Centro de Imperatriz
Curiosidades na história de fundação do município
Estátua do fundador da cidade
A segunda maior cidade do Maranhão, fundada por Frei Manoel Procópio do Coração de Maria em 1852, na época a serviço do Governo do Pará, envolve curiosidades e equívocos históricos, segundo um estudo do pesquisador e jornalista Adalberto Franklin. No estudo apresentado a O Estado, Adalberto Franklin aponta trechos da história que, em seu ponto de vista, precisam ser corrigidos.
O primeiro deles diz respeito à chegada da expedição do fundador, que, pelo novo estudo, instalou, inicialmente, a Colônia de Santa Teresa no lugar chamado Remansão, no rio Tocantins, em um local onde havia cachoeiras e hoje fica a Hidrelétrica de Tucuruí (PA). Somente depois do insucesso nessa investida, ele acabou parando no local onde fundou a vila que mais tarde se tornou a cidade de Imperatriz.
As motos são o principal meio de transporte da cidade
Segundo Adalberto Franklin, uma grande cheia atingiu o local paraense onde estava instalada a colônia e a morte, por febre, de alguns colonos levaram o frade a desistir do local tendo partido então para a confluência do rio Tocantins com Araguaia, onde fica atualmente o município de São João do Araguaia, de onde passou a fazer contato com índios Apinajé em território de Goiás.
A cidade fica às margens do Rio Tocantins
“Depois disso, o frei contatou com os gaviões e os krikatis, do Maranhão. Com o aldeamento de 800 índios gaviões no lugar onde hoje fica o povoado de Cidelândia, e os krikatis em duas aldeias (uma às margens do rio Cacau e outra no Barra Grande), ele resolveu então refundar a Colônia de Santa Teresa, entre essas duas aldeias, para acompanhar os índios aldeados e formar a nova povoação”, disse o historiador, acrescentando que Imperatriz foi fundada às margens do Riacho Cacau.
Algumas pracinhas fazem parte do paisagismo de Imperatriz
Adalberto Franklin lembra que em seu primeiro livro sobre a história de Imperatriz ("Eu, Imperatriz", 1972), a historiadora Edelvira Marques Barros (falecida) registrou que os índios que habitavam o território de Imperatriz eram os grajés, informação que ele corrige.
“ Na verdade, ela foi levada a erro pelo historiador César Marques e por um outro cronista do século XIX. Os índios que habitavam esta região sempre foram os timbiras, gaviões e krikatis. Eu contestei isso ainda na década de 80 e ela reconheceu esse engano, e não o repetiu em seu segundo livro ‘Imperatriz: memória e registro’, de 1995”, ressaltou Adalberto Franklin.
Imperatriz de belas mulheres
Num levantamento feito em 1980 para apurar sobre a data de fundação de Imperatriz, Adalberto Franklin concluiu que a fundação foi mesmo em 1852 e, ainda, que Frei Manoel Procópio era um capelão da Polícia Militar.
http://www.roseana15.com.br/2010/7/15/roseana-comeca-a-campanha-eleitoral-em-imperatriz
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