domingo, 18 de julho de 2010

Maranhão exportou e importou mais


Boletim divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) registra que as exportações e importações maranhenses mais que dobraram no primeiro semestre de 2010, em comparação com o mesmo período do ano passado. Para a Fiema, os dados confirmam a retomada do crescimento após crise de 2009 e o otimismo do setor.

No acumulado dos seis primeiros meses de 2010, as exportações e importações registraram os valores de US$ 1.584.073 milhões e US$1.662.202 milhões respectivamente. Desempenho bastante expressivo em relação a 2009, quando as exportações registraram US$ 623.234 e as importações US$ 622.136. O aumento foi de 154,17% e 167,18%, respectivamente. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

“As perspectivas para este segundo semestre são extremamente favoráveis. O otimismo do empresário maranhense, inclusive, está acima do brasileiro”, afirmou o presidente da Fiema, Edilson Baldez.
As perspectivas favoráveis também são puxadas pelo setor de construção civil. Segundo a Sondagem Industrial realizada pela Fiema, o aumento da atividade maranhense foi mais expressivo que o apurado nas construtoras em nível de Brasil. Todas as construtoras maranhenses sondadas, independentemente do porte, obtiveram expansão nos seus níveis de atividade em maio. As empresas registraram o índice recorde de 63,1 pontos, 11,2 pontos acima do resultado de abril.

Ainda segundo o MDIC, a balança comercial maranhense, em junho, registrou déficit US$ -28.664 milhões. As exportações somaram US$ 223.776 milhões e as importações US$ 252.440 milhões.
Os principais produtos exportados permanecem concentrados no minério de ferro não aglomerados (48,90% do total), alumina calcinada (10,85%), minérios de ferro aglomerados (9,77%) outros grãos de soja(8,54%) e ferro fundido bruto não ligado (8,23%). A produção maranhense tem como destinos a China (26,84%), Japão (11,42%), Estados Unidos (8,90%), Itália (5,88%) e Alemanha (5,88%).

Na pauta de importação prevalece o óleo diesel (59,2% do total), outras gasolinas (13,92%), querosenes de aviação (13,80%), coque de petróleo calcinado (1,19%) e arroz semibranqueado (1,09%).

Saldo da balança brasileira recua 43% no 1º semestre

São Paulo - A balança comercial brasileira fechou o primeiro semestre de 2010 com superávit de US$ 7,887 bilhões. O resultado é 43% inferior àquele de mesmo intervalo do ano passado, quando o saldo comercial foi positivo em US$ 13,907 bilhões.

De acordo com dados do Governo Federal, o superávit comercial registrado no primeiro semestre deste ano é o mais baixo para este período desde 2002 - quando o superávit totalizou US$ 2,587 bilhões. Ou seja, é o menor saldo, para os seis primeiros meses de um ano, de ambos os mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De janeiro a junho deste calendário, as exportações somaram US$ 89,189 bilhões e as importações ficaram em US$ 81,302 bilhões. Um ano antes, totalizaram US$ 69,951 bilhões e US$ 56,044 bilhões, respectivamente.

O primeiro semestre deste ano teve um dia útil a mais do que o de 2009 (123 contra 122), conforme levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Abaixo do esperado - O superávit comercial brasileiro recuou em junho frente ao mês anterior e ficou abaixo do esperado pelo mercado, refletindo uma ligeira retração das exportações, mostraram dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta quinta-feira. Com exportações de US$ 17,095 bilhões e importações de US$ 14,817 bilhões, a balança comercial terminou o mês de junho com superávit de US$ 2,278 bilhões.

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostraram que houve déficit comercial na penúltima semana do mês passado, formada pelos dias 21 a 27, de US$ 150 milhões. Na semana final do mês, com três dias úteis, as trocas comerciais acabaram superavitárias, em US$ 643 milhões.
Em maio completo, o saldo comercial foi positivo em US$ 3,444 bilhões. Em junho de 2009, o resultado foi ainda mais marcado, de US$ 4,604 bilhões. Vale notar que foram 21 dias úteis tanto no quinto como no sexto mês de 2010.

Bens de consumo - As importações bateram recorde de crescimento para um primeiro semestre, com variação de 43,9% sobre igual período de 2009, somando US$ 81,302 bilhões. Destaque para compras no exterior de bens de consumo, que avançaram 49%, onde os itens de maior procura foram os automóveis (alta de 72,3%), na mesma base de comparação. Combustíveis também pesaram, com expansão de 65,1%.

A aquisição externa de matérias-primas pelas empresas subiu 45,8% atingindo US$ 38 bilhões, ante US$ 25,9 bilhões de igual período anterior. Máquinas e equipamentos para investimentos no parque fabril local também cresceram 26,2%, acumulando US$ 17,7 bilhões no semestre contra US$ 13,9 bilhões no período igual do ano passado.

Números

O Maranhão importa principalmente dos seguintes países:

Conforme acompanhamento do MDIC, desde 2006, a balança comercial do estado vinha registrando saldo negativo. O maior déficit (diferença entre o valor exportado e importado) nesse período ocorreu em 2008, chegando a US$ 1,2 bilhão, o maior da história.

Estados Unidos (31,19%)
Índia (15,07%)
Coréia do Sul (14,02%)
Holanda (7,24%)
Reino Unido (4,77%)

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