O berço 100, quando finalizado, permitirá um aumento da capacidade de movimentação de cargas e ainda atracação de navios transoceânicos. Foto: Divulgação
Obra no Maranhão está orçada em R$ 111 milhões e deve mobilizar de 150 a 200 trabalhadores durante sua execução.
Como parte do projeto de expansão do Porto do Itaqui, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) deu início, no dia 28 de setembro, às obras da construção do berço 100. A empresa Serveng Civilsan será a responsável pela execução do projeto, que deverá estar em funcionamento em aproximadamente dois anos, numa parceria entre o governo federal e governo do Maranhão, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na continuidade da obra será utilizada parte do recurso de R$ 110 milhões, repassados este mês à Emap, pelo governo federal. O repasse estava bloqueado por pendências administrativas, o que acabou ocasionando um significativo atraso na construção do berço e, em outras obras de modernização do Porto. O desentrave ocorreu após articulações da nova administração do Emap e do governo do estado, junto à Secretaria Especial dos Portos (SEP) e TCU. O recurso também será utilizado na recuperação dos berços 101 e 102, construção de retroária, e no gerenciamento e fiscalização dessas obras.
O berço 100 é uma das mais importantes obras de expansão do Itaqui. Quando finalizado, permitirá um aumento na capacidade de movimentação de cargas do terminal portuário, além de permitir a atracação de navios transoceânicos do tipo cape size, que podem carregar até 175 mil toneladas de carga. O berço deve operar prioritariamente grãos, atendendo, dentre outros, ao projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram).
Com as dimensões de 320 metros de comprimento e 26 metros de largura (alargamento da plataforma do cais sul), o destaque mesmo será para a profundidade, que chegará a 15 metros, depois de concluída a dragagem da bacia de atracação.
“O projeto prevê, não só para o berço 100, mas para os demais berços dragados, a profundidade de 15 m, o que permite a atracação de navios de grande porte. Esse é um dos principais diferenciais do Itaqui em relação aos demais portos do mundo, além de ser também o mais próximo dos principais mercados consumidores”, afirmou o presidente da Emap, Hermes Ferreira.
A obra toda está orçada em 111 milhões de reais e deve mobilizar de 150 a 200 trabalhadores na sua execução. “Mais de 90% da mão-de-obra é maranhense”, afirmou Isaú Angelim Filho, gestor da obra pela Serveng. Segundo o técnico, empresas locais também serão fornecedoras de estruturas metálicas e outros bens e serviços essenciais utilizados na construção do berço. A participação garante a movimentação da economia e o crescimento do setor produtivo estadual.
As informações são da Assessoria de Comunicação Social do Estado do Maranhão
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