Plano de expansão da capacidade operacional do Porto do Itaqui prevê a construção do Tegram e Tecom e ampliações em Porto Grande e Ponta da Espera.
Além dos berços, o plano de expansão da capacidade
operacional do Porto do Itaqui prevê a construção dos Terminais de Grãos do
Maranhão (Tegram) e de Contêineres (Tecom). Também há a transformação do
Terminal Pesqueiro de Porto Grande em uma base off shore (de apoio à exploração
de petróleo e gás) e a adequação da Ponta Espera para receber navios
transatlânticos, entre outros projetos.
O Tegram deverá transformar o agronegócio maranhense,
pois se trata de um projeto estruturante com investimento de R$ 322 milhões da
iniciativa privada. Numa primeira fase, o terminal operará no fim de 2013 com
quatro armazéns com capacidade estática de 500 mil toneladas e de movimentação
de 5 milhões de toneladas de grãos.
Na segunda fase, prevista para 2019, a capacidade de
movimentação de grãos dobrará, passando para 10 milhões de toneladas,
consolidando o Porto do Itaqui como grande escoador de produtos do agronegócio
brasileiro para exportação.
Outro projeto de porte é o Terminal de Contêineres do
Maranhão (Tecom), que já está em estudo, e terá capacidade para movimentar 230
mil contêineres. O terminal terá a estrutura de três berços (96, 95 e 94), pátio
de estocagem e acesso rodo-ferroviário.
Contêiners - Segundo o presidente da Empresa
Maranhense de Administração Portuária (Emap), Luiz Carlos Fossati, até 2010 a
movimentação de contêiners era esporádica no Itaqui. Desde março do ano passado,
foi criada uma linha regular, que tem movimentado ferro níquel, alumínio e carga
geral. Em 2011, foram operados 10 mil contêineres com ferro níquel.
A Emap também anunciou que pretende adequar o Terminal
Pesqueiro de Porto Grande em uma base off shore (base de apoio às empresas que
exploram petróleo e gás) na costa maranhense. Atualmente, a Petrobras utiliza a
estrutura do terminal na campanha que desenvolve na Bacia Pará-Maranhão.
Outra novidade é a melhoria do Terminal de Passageiros
da Ponta da Espera, em São Luís, que, além de atender ao fluxo de pessoas que se
locomovem por ferry-boats, terá estrutura para receber grandes navios, o que
colocará o estado na rota dos transatlânticos.
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