sábado, 24 de dezembro de 2011

Prédio da antiga fábrica Santa Amélia abrigará os cursos de Turismo e de Hotelaria


Estudantes de Turismo da UFMA visitam as obras da Santa Amélia

Prédio localizado no Centro, está sendo restaurado para abrigar os cursos de Turismo e de Hotelaria da instituição


Membros do Centro Acadêmico do curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) visitaram, na quarta-feira, a fábrica Santa Amélia, localizada no centro de São Luís. O prédio está sendo restaurado e abrigará os cursos de Turismo e de Hotelaria da instituição. Apesar de a conclusão das obras estar prevista para o segundo semestre do próximo ano, as atividades acadêmicas devem ser iniciadas no prédio somente no início de 2013 devido a alguns problemas encontrados dentro do local que atrasaram o andamento das obras.
"Estamos trabalhando para concluir as obras e os cursos deverão ser transferidos o mais rápido possível para a fábrica. Porém, as obras de restauração não são serviços comuns e acontecem imprevistos. Objetos são achados, houve escavação arqueológica e encontramos antigas estruturas da fábrica que vão ser aproveitadas. Com tudo isso, houve mudança de projeto e o trabalho necessitará de um pouco mais de tempo", explicou a arquiteta da UFMA Helen Mendes Barbosa.
Os estudantes visitaram todos os locais possíveis da fábrica e puderam ter uma noção do que encontrarão daqui a um ano. A expectativa é que no local eles possam aliar a teoria à prática. O espaço deverá oferecer uma maior interação entre acadêmicos e mercado de trabalho, já que abrigará somente os cursos de Turismo e de Hotelaria. "A fábrica Santa Amélia é uma obra singular e uma conquista para os cursos de Turismo e de Hotelaria da UFMA. Aqui nesse espaço os alunos terão a oportunidade de colocar em prática o que eles aprendem em sala de aula. E a universidade terá um grande desafio nos próximos anos, que é de preparar tanto os alunos quanto os professores para utilizarem da melhor maneira possível a estrutura única que iremos ter nesse local. Portanto, é uma conquista não só para a universidade, mas para o turismo e para a história do Maranhão", disse o presidente do Centro Acadêmico de Turismo da UFMA, Ruan Tavares.
Unidade de hotelaria, laboratórios, vivência, auditórios com capacidade para mais de 500 pessoas, biblioteca, núcleos de pesquisa e ensino, unidade museológica, administração, salas com capacidade para 60 alunos e um Hotel Escola com equipamentos de alta complexidade para melhorar a qualidade do aprendizado na graduação e pós-graduação são algumas das estruturas para os cursos no prédio da Fábrica Santa Amélia.

Saiba mais


O prédio onde funcionou a antiga fábrica de tecidos Santa Amélia fica localizado no Centro Histórico de São Luís, entre as ruas do Mocambo e da Inveja, com sua fachada principal na Rua Cândido Ribeiro. Edificada no lado superior do terreno onde está a Fonte das Pedras, o prédio tinha acesso direto ao local inferior. O projeto de recuperação é resultado de uma parceria entre a UFMA e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Nove mil metros quadrados estão sendo revitalizados ao custo total de R$ 15 milhões. O prédio que abrigou a antiga fábrica estava em posse da UFMA há mais de 25 anos e acabou ficando abandonado, servindo como depósito de lixo e alvo da ação de vândalos.

2 comentários:

Martins disse...

Permitam-me dizer que estão de parabéns não só os cursos de Turismo e Hotelaria da UFMA, mas também, e principalmente, a cidade de São Luís. Com a reforma daquele grande e importante prédio da cidade histórica, mais um pedacinho do inigualável patrimônio é recuperado. Fico feliz e torcendo para que não aproveitem a ocasião para descaracterizarem o imóvel, como costumam fazer.

Martins disse...

Parabéns à UFMA, que aproveita aquele importante prédio, há tanto tempo abandonado, para instalação dos cursos de Turismo e Hotelaria. Ganha com isso, mais do que qualquer coisa, a cidade histórica, que vive tão carente de cuidados. Faço votos para que a restauração não signifique descaracterizar a essência do casarão. Que o governo se sensibilize e faça o mesmo com muitos outros que ameaçam ruir por total falta de cuidados.