O Maranhão pode produzir uva e vinho em um futuro próximo. É o que afirma o responsável pela Cooperação Internacional Brasil-Itália, Bruno Fiorentino, baseado em estudo feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Fiorentino estará amanhã em São Luís para o Encontro de Negócios Brasil-Itália, a ser realizado sexta-feira, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), às 8h30.
A comitiva italiana, que é composta por membros do consórcio de empresas International Contract Services (ICS), planeja investir no estado por meio de parcerias com empresas locais que tenham projetos de construção civil, turismo e agronegócio. A Fiema, por meio de seu Centro Internacional de Negócios (CIN), intermediará as negociações.
O ICS revelou que a Embrapa, a pedido de um empresário maranhense, testou três tipos de uva em três terrenos existentes no estado, e um desses terrenos se mostrou favorável ao cultivo da uva.
Além de Bruno Fiorentino, o encontro de negócios terá a presença do embaixador da Itália no Brasil Gherardo La Francesca, dos cônsules italianos Gianluca Bella (Maranhão e
Bahia) e Francesco Piccione (Pernambuco), e Matteo Bellinato, gerente-geral do ICS.
"A Fiema tem o papel de estimular a criação de um ambiente favorável aos negócios. Como a economia maranhense está crescendo em ritmo acelerado, os investimentos vêm em muito boa hora. São em parcerias como essas que nossas indústrias se elevam em profissionalização, com troca de informações e tecnologia, gerando emprego e mão-de-obra qualificada", afirma o presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves.
Entre os investimentos prospectados, muitos são da construção civil como viadutos, hospitais, hotéis, estradas. Há também o interesse dos italianos na produção de biodiesel a partir do pinho manso e em tratamento de água. Após o encontro de sexta-feira, o grupo fará a seleção dos projetos de empresas maranhenses. Num cenário ideal, segundo Fiorentino, o volume de investimento pode chegar a 300 milhões de euros, o equivalente a R$ 705 milhões.
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