Produto Interno Bruto das capitais do NE a preços correntes de 2013 (1 000 R$)
1 SSA: 52 667 933
2 FOR: 49 745 920
3 REC: 46 445 339
4 SLZ: 23 132 344
5 NAT: 19 992 607
6 MCZ: 16 385 771
7 JPA: 14 841 805
8 THE: 14 803 635
9 AJU: 13 918 124
No Nordeste, entre as capitais houve mudanças: Fortaleza perdeu o posto de capital mais rica do NE para Salvador, e Teresina foi superada por João Pessoa, figurando agora na 8ª posição regional.
Outro fato relevante é que Camaçari-BA (14 702 441) está bem próximo do PIB das capitais paraibana e piauiense, podendo inclusive superá-las no próximo anuário.
Top 50 do país
Nele, encontram-se 20 capitais, sendo 8 capitais do NE (salvo AJU), 4 capitais do SE, 4 capitais do CO, 2 capitais do S (CWB e POA) e 2 do N (MAO e BEL).
Em relação às 12 melhores colocadas, Belo Horizonte ultrapassou Curitiba, Campos dos Goytacazes ultrapassou Porto Alegre. Osasco pulou da 13ª posição para a 9ª. E Salvador passou da 12ª para a 10ª. Campinas manteve-se em 11º lugar e Fortaleza caiu 3 posições, de 9º lugar para 12º.
São Paulo/SP 1º 570 706 192
Rio de Janeiro/RJ 2º 282 538 827
Brasília/DF 3º 175 362 791
Belo Horizonte/MG 4º 81 426 708
Curitiba/PR 5º 79 383 343
Manaus/AM 6º 64 025 434
Campos dos Goytacazes/RJ 7º 58 249 456
Porto Alegre/RS 8º 57 379 337
Osasco/SP 9º 55 515 707
Salvador/BA 10º 52 667 933
Campinas/SP 11º 51 347 711
Fortaleza/CE 12º 49 745 920
Guarulhos/SP 13º 49 392 842
São Bernardo do Campo/SP 14º 47 668 531
Recife/PE 15º 46 445 339
Barueri/SP 16º 44 118 662
Goiânia/GO 17º 40 461 354
Jundiaí/SP 18º 36 622 896
São José dos Campos/SP 19º 27 401 017
Sorocaba/SP 20º 26 908 887
Uberlândia/MG 21º 25 774 947
Belém/PA 22º 25 772 207
São José dos Pinhais/PR 23º 25 238 577
Duque de Caxias/RJ 24º 25 107 930
Santo André/SP 25º 25 027 925
Contagem/MG 26º 24 239 490
Ribeirão Preto/SP 27º 23 510 302
São Luís/MA 28º 23 132 344
Betim/MG 29º 22 493 661
Vitória/ES 30º 22 289 815
Joinville/SC 31º 21 979 954
Caxias do Sul/RS 32º 21 349 578
Campo Grande/MS 33º 20 674 988
Piracicaba/SP 34º 20 273 704
Parauapebas/PA 35º 20 263 415
Natal/RN 36º 19 992 607
Niterói/RJ 37º 19 908 508
Santos/SP 38º 19 265 873
Macaé/RJ 39º 19 181 481
Cuiabá/MT 40º 17 673 958
Cabo Frio/RJ 41º 16 877 141
Maceió/AL 42º 16 385 771
Londrina/PR 43º 15 930 758
Serra/ES 44º 15 439 727
Itajaí/SC 45º 15 375 830
São Caetano do Sul/SP 46º 15 306 267
Taubaté/SP 47º 14 988 466
Rio das Ostras/RJ 48º 14 883 443
João Pessoa/PB 49º 14 841 805
Teresina/PI 50º 14 803 635
Fonte: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/no...idnoticia=3070
Entenda o novo cálculo que aprimora e muda o tamanho do PIB
Com padrão internacional, dados deixam a medição mais precisa.
Metodologia fez a economia do país crescer mais que pela série antiga.
O cálculo que mede as riquezas do país ficou diferente a partir deste ano. A nova metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu dados que não existiam, deslocou informações e mudou a classificação de alguns itens, deixando a medição mais precisa.
Novos dados foram incorporados a partir de 2010, gerando uma revisão de toda a série, até 1995. Na prática, itens antes considerados como despesa passaram a integrar investimentos. É o caso da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que agora faz parte da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), junto com os investimentos em máquinas e construção civil.
Por exemplo, o dinheiro gasto para a criação de uma nova vacina passa a ser considerado investimento, e não mais gasto do governo ou de empresas privadas, como antes. Isso contribui para aumentar o tamanho do PIB. O investimento em P&D responde por cerca de 2% da FBCF – que por sua vez representa em torno de 19% do PIB.
O mesmo vale para as novas pesquisas que foram incorporadas ao cálculo. Na revisão de 2011, por exemplo – divulgada com antecedência pelo IBGE –, os novos dados sobre a indústria de transformação e construção civil, principalmente, fizeram a economia subir de 2,7% para 3,9% (diferença de 1,2 ponto percentual), um descolamento considerável em relação à série antiga.
Para o pesquisador do Ibre/FGV e ex-diretor de Contas Nacionais do IBGE, Claudio Considera, este descolamento foi bem mais evidente em 2011 do que nos anos anteriores. "Se olharmos as variações dos outros anos, veremos que são praticamente iguais", diz.
Com a revisão, os valores correntes do PIB de 2000 a 2011, na nova série, ficaram 2,1% acima dos valores da série antiga, em média. Nesse período, a taxa média anual de crescimento foi revisada de 3,5%, na série anterior, para 3,7%.
Mas a nova metodologia também inclui fatores que podem fazer o PIB crescer menos. É caso do setor energético. A partir de agora, quanto mais tempo as termelétricas ficarem ligadas para compensar o baixo nível dos reservatórios, maior o impacto negativo na economia, uma vez que seu alto custo gera um ônus, explica a professora de pós-graduação da FGV Virene Matesco.
Como em 2011 as termelétricas não foram acionadas, isso ajudou positivamente o PIB daquele ano. Mas em 2014, elas trabalharam a todo vapor para compensar a falta de chuvas, gerando um impacto negativo no cálculo, avalia a docente.
"Essa medição não leva em conta o potencial de geração de energia para o comércio, serviços ou para as residências. Com os reservatórios vazios, algumas usinas deixaram de produzir eletricidade, mas isso não foi discriminado", observa Considera.
Padrões internacionais
O novo cálculo do PIB foi aperfeiçoado para seguir padrões internacionais recomendados por órgãos como a ONU, OCDE e Banco Mundial e que devem ser adotados pelos países até 2016. A mudança serve para garantir uma comparação e calibragem mais apurada entre as economias.
Não é a primeira vez que isso acontece. Em 2007, o IBGE também renovou sua metodologia, mas a mudança mais ampla aconteceu em 1997, modificando os parâmetros usados desde a década de 1940, quando o PIB passou a ser medido, ainda pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Quais as principais mudanças na nova série do PIB?
1. NOVAS PESQUISAS E DADOS
Agropecuária: A novidade fica por conta de novos estudos, como o Índice de Preços ao Produtor, que acompanha a variação das matérias-primas, e o Censo Agropecuário de 2006. Alguns dados que eram agrupados foram separados, tornando a medição mais detalhada.
Construção civil: Entrou no cálculo a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), que inclui informações sobre os salários dos trabalhadores do setor. Antes, a medição só considerava os insumos, como cimento e tijolos. Isso aumenta a importância do setor dentro do PIB. "A remuneração do setor subiu muito no período recente e isso impactou no cálculo", afirma Considera, do Ibre/FGV.
Consumo: Foram incluídos a Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008 e de 2009 e o Censo Demográfico de 2010, que tornam mais complexa a medição do consumo das famílias no PIB, importante componente da demanda no PIB.
Indústria: Foram incorporadas novas pesquisas do próprio IBGE: Pesquisa Anual da Indústria (PIA), Pesquisa Anual de Serviços (PAS), Pesquisa Anual de Comércio (PAC). A indústria de transformação é uma das mais impactadas pela mudança.
Serviços: O setor que mais pesa no PIB ganhou ainda mais relevância com novas pesquisas e dados. Em transportes, foi incluído o Índice de Desempenho Econômico do Transporte. A área de telecomunicações foi subdividida em itens como telefonia móvel e fixa, informática e TV por assinatura. Na saúde, os procedimentos hospitalares ficaram mais detalhados, diferenciando, por exemplo, cirurgias mais complexas das mais simples.
Instituições financeiras: Os produtos financeiros passam a ser discriminados na conta, dividindo o setor em áreas como previdência privada, investimentos e seguros. As tarifas bancárias também passam a compor o cálculo.
Aluguel de imóveis: Informações qualitativas, como a localização e o número de dormitórios, passam a pesar no cálculo de formas distintas, a partir dos dados colhidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), medida pelo IBGE.
Administração pública: A depreciação (perda de valor) de ativos do governo brasileiro, além do número de trabalhadores ativos no setor mostram, com mais precisão, o tamanho real do Estado.
Imposto de Renda: As contas prestadas por pessoas físicas à Receita Federal agora passam a integrar a conta do PIB dentro do consumo das famílias.
2. DESLOCAMENTO DE DADOS
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): Os montantes gastos em softwares e em P&D deixam de ser considerados como despesas e passam a integrar a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que inclui todos os investimentos em bens de capital (bens para produzir outros bens), como maquinários e equipamentos, por exemplo. Isso aumenta a importância do item dentro da conta do PIB.
3. SETOR ENERGÉTICO
Uso das termelétricas: O saldo da produção de energia elétrica no país passa a depender do acionamento e desligamento das usinas termelétricas, cujo custo é mais elevado que as hidrelétricas. Quando ligadas por um período mais longo, maior o impacto negativo no PIB. Em 2011, quando estas usinas ficaram boa parte do tempo desligadas, houve um acréscimo relevante na revisão do PIB pela nova série.
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