quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ministério do Turismo vai orientar a construção de marinas e portos

Objetivo é criar e compartilhar um manual que esclareça os principais mecanismos exigidos pela legislação, incluindo boas práticas ambientais.



Foto: Divulgação
Maquete do projeto de urbanização do espigão

BRASÍLIA - A 23ª reunião ordinária do Grupo de Trabalho de Turismo Náutico do Ministério de Turismo, realizada terça-feira (4), definiu a criação de um grupo de trabalho para confeccionar um guia de boas práticas ambientais e sanitárias para a construção de marinas e portos. Na reunião, foram feitas as apresentações das resoluções e normas de órgãos públicos e federais, além da atualização da legislação vigente.
“Nossa intenção é compartilhar boas experiências de marinas e portos devidamente legalizadas”, explica o coordenador-geral dos programas de incentivo a viagens, Wilken Souto, que conduziu a reunião do GT Náutico. Atualmente, as maiores dificuldades na legalização das marinas e portos esbarram nas questões ambientais.
Para iniciar os trabalhos de formulação da cartilha, estarão reunidos representantes do Instituto de Marinas do Brasil, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Juntos, vão buscar nas normativas de cada órgão e nas experiências que conhecem sobre o setor náutico, as condições para a construção dos novos empreendimentos.
No dia 18 de março, será realizada uma reunião extraordinária do GT Náutico, que vai encaminhar as propostas para a formulação da cartilha e para a votação do documento final no próximo encontro ordinário, no mês de maio. Ainda, neste encontro de março, os representantes devem escolher os novos membros que vão integrar o Grupo de Trabalho do Turismo Náutico.

Maranhão – Vale lembrar que no setor portuário de São Luís tramitam dois projetos voltados ao turismo: a reforma e ampliação do Terminal Ponta da Espera, a fim de receber cruzeiros marítimos de grande porte, e a construção de uma marina no espigão costeiro da Ponta d’Areia. O primeiro, por enquanto, está em fase de projeto, o segundo empreendimento está em fase de construção.
No caso do Terminal Ponta da Espera, que atualmente serve para atracação de ferry-boats que fazem a travessia da Baía de São Marcos, em direção à Baixada Maranhense, o projeto voltado ao turismo marítimo foi anunciado em agosto do ano passado, como parte do plano de expansão (prognósticos para até 2020) da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) para o setor portuário.
Por enquanto, a estatal tem envidado esforços para executar as obras de melhoria e ampliação dos terminais de ferry-boat (Cujupe, em Alcântara; e Ponta da Espera, em São Luís), conforme editais de concorrência divulgados desde dezembro deste ano no Diário Oficial do Estado.
No caso do espigão da Ponta d’Areia, desde outubro do ano passado, informes do Governo do Estado dão como aceleradas as obras de urbanização, que contará com uma marina para atracação de iates e veleiros, além de quiosques de conveniência, bancos e um grande calçadão que pode será utilizado para práticas esportivas, como ciclismo, corrida e caminhada, o que transformará o local um atrativo turístico, um empreendimento de custo estimado de R$ 12 milhões.

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