sábado, 24 de agosto de 2013

Maranhão foi o 11º estado que mais criou empregos formais em julho no país

 
Foram registrados 18.025 admissões e 16.449 desligamentos, com saldo positivo de 1.576 postos formais de trabalho.
 
 
O Maranhão, em julho, foi o 11º estado que mais criou emprego com carteira assinada no país, segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mês passado, foram registrados 18.025 admissões e 16.449 desligamentos, com saldo positivo de 1.576 postos formais de trabalho, incremento de 0,35%.
O desempenho do Maranhão na oferta de vagas de trabalho em julho foi superior ao de estados bem mais desenvolvidos como Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco e Rio Grande do Sul, que registraram queda no nível de emprego com carteira assinada. Somente o Rio Grande do Sul perdeu 3.644 postos de trabalho mês passado.
De acordo com os dados do Caged, a atividade de serviços se destacou em julho, em termos absolutos, com um saldo de 1.250 postos de trabalho, aumento de 0,73%. No acumulado do ano, desde janeiro, o setor já criou 4.383 vagas, o que corresponde a um aumento de 2,58%.
Em julho, no segmento de serviços, as atividades de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação foram responsáveis pela criação de 820 vagas. Já os serviços médicos, odontológicos e veterinários tiveram saldo de 189 postos de trabalho. Transporte e telecomunicações registraram saldo de 164 vagas.
Também tiveram bom desempenho mês passado os setores da agropecuária e de comércio, que criaram 605 e 314 vagas, respectivamente, no período. A administração pública, embora tenha registrado saldo de apenas nove postos de trabalho, também se destacou.

Indústria – Os números do Caged mostram ainda que as atividades ligadas à indústria tiveram saldo negativo em julho, sendo o pior desempenho verificado na construção civil, com o fechamento de 362 vagas com carteira assinada nos canteiros de obras.
A retração no setor este ano é tão forte no estado que no acumulado de janeiro a julho a construção civil perdeu 4.769 vagas de trabalho, uma queda de 7,12%. Se for levado em conta os últimos 12 meses, a situação é ainda pior: menos 8.250 vagas.
A indústria de transformação também perdeu vagas, contabilizando 133 mês passado. As atividades químicas de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria deixaram de criar 73 postos. Já os setores da borracha, fumo, couros, peles e similares perderam 35 vagas.
O saldo de emprego formal também foi negativo na indústria extrativa mineral: -32 vagas. Os serviços industriais de utilidade pública também recuaram, com perda de 75 postos de trabalho, mês passado.

Números


1.576 Foi o saldo de postos de trabalho com carteira assinada registrado no Maranhão em julho
0,35% Foi o crescimento do nível de emprego com carteira assinada em julho no estado
11o Foi a posição do Maranhão em geração de emprego formal no país em julho

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