SÃO PAULO - Nos anos de 2010 e 2011, a tecnologia 3D foi uma das
grandes apostas dos fabricantes de TV. Essa tecnologia, no entanto, ainda não
caiu nas graças do consumidor, em parte devido à falta de conteúdo
tridimensional. Entretanto, mesmo com o 3D ainda em consolidação, uma nova
tendência começa, timidamente, a surgir no mundo das TVs: a dos aparelhos de
altíssima resolução.
Esse novo patamar de resolução é conhecido como resolução 4K ou
UD (Ultra-high Definition). O nome 4K faz referência ao número de pixels, quatro
vezes maior do que o padrão Full HD. A resolução 4K divide a tela em uma grade
de 3.840 x 2.160, totalizando mais de 8 milhões de pixels. Já o padrão Full HD
tem resolução de 1.920 x 1.080 e total de cerca de 2 milhões de pixels.
No exterior, alguns fabricantes já oferecem TVs 4K, como os
modelos Toshiba Regza 55X3 e LG 84LM9600. No momento, o preço de US$ 12 mil da
Toshiba Regza ainda está muito acima da média de aparelhos de TV convencionais.
Espera-se, no entanto, que esses valores caiam, como costuma acontecer na
indústria de produtos de tecnologia. A TV da LG será lançada ainda este ano, mas
não tem preço definido.
Resolução 4K é exagero - A resolução 4K é um avanço importante
para exibições de imagens em grandes telas (cinema, projetores e TVs maiores que
50 polegadas). Com ela a granulação gerada pela ampliação da imagem é
praticamente imperceptível mesmo em curtas distâncias.
Porém, no caso do usuário doméstico, essa resolução é
desnecessária num primeiro momento. Isso ocorre porque a diferença de qualidade
da resolução 4K em relação à resolução Full HD é praticamente imperceptível em
TVs com menos de 50 polegadas.
Além disso, atualmente nenhum canal de TV transmite com
resolução 4K, nem há filmes em Blu-ray com essa resolução. O primeiro Blu-ray
com essa resolução, segundo rumores, pode ser o próximo filme do Homem-Aranha,
que estreia nos cinemas em julho deste ano. Mas nada está definido.

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