terça-feira, 6 de março de 2012

OGX garante ao governo a existência de petróleo no Maranhão


OGX acredita no potencial petrolífero de bacia no MA


Técnicos da empresa OGX anunciaram oficialmente ao Governo do Estado que acreditam no potencial petrolífero em três dos cinco blocos que a empresa tem licença para explorar na Bacia do Pará-Maranhão, no litoral maranhense. O comunicado e a entrega dos documentos técnicos comprobatórios foram feitos pelos executivos da empresa ao secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, durante reunião, na semana passada.
Os executivos da OGX estiveram em São Luís a convite da secretaria de Minas e Energia, para discutir o futuro da atividade de prospecção da empresa na Bacia do Pará-Maranhão. Eles informaram ao secretário Ricardo Guterres que o início da prospecção só ainda não aconteceu porque a empresa não obteve o Licenciamento Ambiental da Atividade de Perfuração. Este licenciamento é coordenado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A OGX chegou a contratar um navio plataforma, de Singapura, para iniciar o trabalho de prospecção. A embarcação permaneceu no litoral maranhense de agosto de 2010 a outubro de 2011, mas, por não obter a licença do Ibama, a OGX desistiu e não renovou o contrato de afretamento da jack-up (plataforma com estrutura de sustentação que se apoia sobre o fundo marinho) de perfuração Ocean Scepter, afretada com a Diamond Offshore. A Ocean Scepter tem capacidade para perfurar poços de aproximadamente 11 mil metros de profundidade, em lâmina d'água máxima de até 100 metros.
Licenciamento - Os gerentes afirmaram a Ricardo Guterres que a OGX continuará buscando obter o licenciamento ambiental das áreas por entender que são de alto potencial e, por esta razão, solicitaram o apoio do Governo Estado. Os executivos da OGX informaram ao secretário que o trabalho terá continuidade depois que obtiverem o Licenciamento Ambiental da Atividade de Perfuração, aprovado pelo Ibama.
Pela OGX, participaram da reunião os gerentes de Implantação de Projetos, José Francisco Neto, e de Meio Ambiente, Cláudio Henrique Costa, além do engenheiro de Produção, Jardel Veríssimo. De acordo com José Francisco Neto, a empresa está tendo todo o apoio do governo para investir e gerar emprego no Maranhão.
"A meta do Governo do Maranhão é fazer com que os investimentos nas áreas de geração de energia e de mineralogia sejam instalados e gerem receitas para o estado e oportunidades de negócios para a sociedade maranhense, dentro dos parâmetros da sustentabilidade", ressaltou Ricardo Guterres.
De acordo com informações do portal eletrônico da OGX, a Bacia do Pará-Maranhão possui uma área sedimentar total de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados (km²). Atualmente, a empresa tem direitos de concessão sobre cinco blocos exploratórios na região, cobrindo uma área total de 960 km².

Blocos


A OGX arrematou, em leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o direito de explorar os blocos BM-PAMA-13, BM-PAMA-14, BM-PAMA-15, BM-PAMA-16 e BM-PAMA-17, na Bacia do Pará-Maranhão. Dos cinco, já foi comprovada a existência de petróleo em três.

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