Estatal detém cinco blocos exploratórios na região; sonda Ocean Courage,da Diamond Offshore, já está em plena atividade, operando no poço BRSA1015-MAS
Dois anos após ter perfurado poço no bloco BM-BAR-1, na Bacia de Barreirinhas (marítima), a Petrobras retomou campanha exploratória em busca de petróleo e gás na região, onde tem cinco blocos. A sonda Ocean Courage, da Diamond Offshore, já está em plena atividade, operando no poço BRSA1015-MAS.
O sonda Ocean Courage foi utilizada pela Petrobras no início deste ano na perfuração de poço exploratório na Bacia Pará-Maranhão. E agora foi deslocada pela petroleira brasileira para atividades em águas profundas na Bacia de Barreirinhas.
A estimativa é de que a perfuração final do poço na Bacia de Barreirinhas atinja 4.028 metros de profundidade em lâmina d'água de 1.253 metros. A sonda Ocean Courage tem capacidade para perfurar em até 3.000 metros de lâmina d'água e alcançar profundidade de 12.000 metros.
Barreirinhas já tem mais de uma centena de poços perfurados, com mais de 30 indícios de petróleo e gás. A Bacia ocupa uma área de 46 mil km² e localiza-se na margem equatorial brasileira, tanto em terra quanto na porção marítima do Maranhão. A Petrobras já perfurou na bacia 120 poços exploratórios, sendo 97 em terra.
Em 1971, a Petrobras perfurou o primeiro poço em mar no Maranhão. Depois, diversos poços foram perfurados, também em águas rasas. Todos apresentaram indícios de óleo. O último poço exploratório perfurado pela Petrobras na Bacia de Barreirinhas havia sido em 1988.
A parte terrestre da bacia foi reconhecida pela Petrobras em 1959. No mesmo ano, a empresa perfurou um poço estratigráfico (de investigação geológica) na região do município de Humberto de Campos. O campo São João, descoberto em 1966, chegou a produzir óleo, mas mostrou-se não comercial. Depois foram feitas mais duas descobertas de gás, Espigão e Oeste de Canoas, que não chegaram a produzir comercialmente.
Pará-Maranhão - No começo deste ano, a Petrobras perfurou poço pioneiro no bloco BM-PAMA-3, localizado em águias profundas na Bacia Pará-Maranhão. Nessa campanha exploratória, no prospecto denominado Harpia, a companhia investiu R$ 90 milhões.
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