O Maranhão tem motivos de sobra para comemorar nos últimos meses. É que o setor varejista registrou crescimento nos meses de março, abril e maio. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março o avanço foi de 10,3% em relação ao mês anterior. Dos meses incluídos no estudo, abril foi o que apontou maior aumento: 17,9%, em relação a março. E maio, 10,0%, em relação a abril.
Os números puseram o estado em patamar de destaque na economia nacional. É o terceiro que mais cresce. Perde apenas para o Tocantins e Acre. E é líder na região Nordeste, superando Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. No acúmulo do ano, de janeiro até maio, o Maranhão chegou a 13,2% de crescimento. Ficou abaixo apenas do Tocantins (31%), Paraíba (19,9%), Roraima (13,6%) e Acre (15%). Nos últimos 12 meses, entre maio de 2010 a maio deste ano, cravou 16,7%, abaixo de Tocantins Roraima, Acre, Rondônia e Paraíba (21,1).
Para o economista Felipe de Holanda, do Conselho Regional de Economia do Estado do Maranhão (Corecon-MA), o acesso ao crédito e o aumento do número de empregos contribuíram para que o Maranhão se destacasse no Nordeste e ainda em relação ao restante da nação. “O que podemos observar nisso tudo é que muita gente teve acesso ao crédito e que também tem relação com o número de empregos no estado”, disse.
Ampliado
O Índice e Variação do Volume de Vendas no Comércio Varejista leva em consideração os serviços e o comércio. Já o Índice e Variação do Volume de Vendas no Comércio Varejista Ampliado, considera, além do varejo, as atividades relacionadas com veículos e materiais de construção. Neste quesito, o Maranhão marcou o número índice 315,9, continuando como o destaque da região nordeste, atrás do Acre (439,1), Tocantins (421,5), Rondônia (378,6) e Espírito Santo (361,7). “No acumulado do ano, comparado a 2010, o estado apresentou volume de vendas de 13,2%, superior aos índices de estados como São Paulo e Rio de Janeiro.
O principal motivo para esse aumento do consumo deve ser atribuído à elevação do número de empregos formais e da renda da população, com os programas sociais do governo, e também com a chegada dos novos investimentos, que aqueceu fortemente a construção civil no estado”, disse José Arteiro da Silva, presidente da Federação do Comércio do Maranhão (Fecomércio-MA).
A média do Brasil no mesmo período foi de 196,6 (número índice), com 2,7% de crescimento em março; 12,0% em abril e 12,8% em maio. Quando levado em consideração o acumulado do ano, o Maranhão aponta o índice de 13,2, inferior apenas ao Tocantins (32,4), Espírito Santo (29,2), Acre (18,8) e Paraíba (15,0). E no acumulado de 12 meses, o estado marcou 15,1, atrás de Tocantins (39,9), Espírito Santo (22,3), Acre (19,8), Roraima (18,7), Paraíba (17,6) e Mato Grosso (16,4).
Palavra do especialista
“O acesso ao crédito com certeza foi um fato preponderante para isso ter acontecido. Mas devemos levar em consideração a mobilidade social. Muitos saíram das classes D e E para a classe C, com o aumento da renda, e consequente maior intenção de compra. E isso resulta na dinamização do comércio. Em relação aos números, os do Maranhão eram muito baixos, por isso, percebemos melhor agora. Houve também, recentemente, o aumento da taxa Selic, para inibir o crédito exacerbado. Com o acesso ao crédito houve maior consumo de bens. Não há nenhuma crise prevista para agora. Mas previsão é futurologia. Fica bem difícil prever as coisas. O cenário dos Estados Unidos, da possibilidade de um calote interno, pode afetar todo o mundo, mas ainda não há nada que indique isso”.
Diogo de Faria Moura, Mestre em Gestão Empresarial, pelo Instituto Universitário de Lisboa (Portugal).
Os números puseram o estado em patamar de destaque na economia nacional. É o terceiro que mais cresce. Perde apenas para o Tocantins e Acre. E é líder na região Nordeste, superando Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. No acúmulo do ano, de janeiro até maio, o Maranhão chegou a 13,2% de crescimento. Ficou abaixo apenas do Tocantins (31%), Paraíba (19,9%), Roraima (13,6%) e Acre (15%). Nos últimos 12 meses, entre maio de 2010 a maio deste ano, cravou 16,7%, abaixo de Tocantins Roraima, Acre, Rondônia e Paraíba (21,1).
Para o economista Felipe de Holanda, do Conselho Regional de Economia do Estado do Maranhão (Corecon-MA), o acesso ao crédito e o aumento do número de empregos contribuíram para que o Maranhão se destacasse no Nordeste e ainda em relação ao restante da nação. “O que podemos observar nisso tudo é que muita gente teve acesso ao crédito e que também tem relação com o número de empregos no estado”, disse.
Ampliado
O Índice e Variação do Volume de Vendas no Comércio Varejista leva em consideração os serviços e o comércio. Já o Índice e Variação do Volume de Vendas no Comércio Varejista Ampliado, considera, além do varejo, as atividades relacionadas com veículos e materiais de construção. Neste quesito, o Maranhão marcou o número índice 315,9, continuando como o destaque da região nordeste, atrás do Acre (439,1), Tocantins (421,5), Rondônia (378,6) e Espírito Santo (361,7). “No acumulado do ano, comparado a 2010, o estado apresentou volume de vendas de 13,2%, superior aos índices de estados como São Paulo e Rio de Janeiro.
O principal motivo para esse aumento do consumo deve ser atribuído à elevação do número de empregos formais e da renda da população, com os programas sociais do governo, e também com a chegada dos novos investimentos, que aqueceu fortemente a construção civil no estado”, disse José Arteiro da Silva, presidente da Federação do Comércio do Maranhão (Fecomércio-MA).
A média do Brasil no mesmo período foi de 196,6 (número índice), com 2,7% de crescimento em março; 12,0% em abril e 12,8% em maio. Quando levado em consideração o acumulado do ano, o Maranhão aponta o índice de 13,2, inferior apenas ao Tocantins (32,4), Espírito Santo (29,2), Acre (18,8) e Paraíba (15,0). E no acumulado de 12 meses, o estado marcou 15,1, atrás de Tocantins (39,9), Espírito Santo (22,3), Acre (19,8), Roraima (18,7), Paraíba (17,6) e Mato Grosso (16,4).
Palavra do especialista
“O acesso ao crédito com certeza foi um fato preponderante para isso ter acontecido. Mas devemos levar em consideração a mobilidade social. Muitos saíram das classes D e E para a classe C, com o aumento da renda, e consequente maior intenção de compra. E isso resulta na dinamização do comércio. Em relação aos números, os do Maranhão eram muito baixos, por isso, percebemos melhor agora. Houve também, recentemente, o aumento da taxa Selic, para inibir o crédito exacerbado. Com o acesso ao crédito houve maior consumo de bens. Não há nenhuma crise prevista para agora. Mas previsão é futurologia. Fica bem difícil prever as coisas. O cenário dos Estados Unidos, da possibilidade de um calote interno, pode afetar todo o mundo, mas ainda não há nada que indique isso”.
Diogo de Faria Moura, Mestre em Gestão Empresarial, pelo Instituto Universitário de Lisboa (Portugal).
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