Publicação: 16/07/2011 09:35Atualização: 16/07/2011 09:43
O número de navios esperando para atracar no porto de Itaqui caiu mais da metade. Hoje há 26 embarcações fundeados na baia de São Marcos e em abril haviam 54 aguardando acesso ao porto, segundo os números da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EmapMAP) e da Vale, a soma chega a 26 embarcações, sendo 12 estão designados para atracação no Porto do Itaqui e os outros 14 para o Porto de Ponta da Madeira.
A diminuição do número de navios fundeados na Baía de São Marcos, está ligado ás negociações de frete, que foram realizados exatamente quando se observou o pico, em abril, e a melhorias de produtividade no porto do Itaqui.
Segundo Dilleno Tavares, presidente de uma das três empresas que operam a movimentação de cargas no porto do Itaqui, a Brasil Marítima, o aumento em abril, pode estar associado ao fato de um novo guindaste com cpaciade de movimentar 104 toneladas de uma vez só, ter sido instalado no porto, em outubro de 2010, aumentando a velocidade dos serviços de carga e descarga e reduzindo o tempo de espera dos navios. “O que pode estar associado a esse crescimento em abril é o fato de nós termos fechado muitos contratos por conta de um equipamento nosso, que foi instalado em outubro e que tem uma produção alta. Por exemplo, se um navio vai passar 10 dias aguardando e agora passa sete dias, os comandantes começam a se comunicar por rádio avisando que é melhor aportar nesse píer. O lado bom desse equipamento é que faz aumentar o fluxo, mas o lado ruim é que apenas uma empresa pode prestar esse serviço.”, disse Tavares.
Já em relação a queda de navios fundeados no litoral de São Luis em julho, Dilleno Tavares crê que isso está associado a velocidade dos serviços prestados, que mesmo com a demanda aumentando, praticamente duplicou a velocidade de carga e descarga, aumentando a condução dos produtos.
“Se compararmos esse equipamento que pode erguer 104 toneladas com o segundo melhor guindaste do porto que pode erguer 65 toneladas, a gente pode dizer que praticamente dobramos a velocidade de operações e de condução dos produtos.”, explicou o executivo.
Melhoria
Já o assessor de operações portuárias, Rafael Vasconcelos, contou que apesar da reforma do berço 101, as taxas do porto subiram e as operações melhoraram, revelando um crescimento de 4% em relação ao ano passado.
Além da velocidade para carregar e descarregar o assessor de operações revelou que o Maranhão está recebendo navios maiores e os tamanhos dos navios tendem a aumentar, segundo Rafael.
“Apesar da interdição do píer 101, para obras que eram necessárias, a demanda não caiu, pelo contrario, o que acontece é que estamos bem mais rápidos nas operações, em torno de 30% mais rápido que o ano passado. E de fato o Maranhão ta recebendo navios maiores, hoje em dia, não é muito viável ter muitos navios e não estamos tendo muito espaço para navios pequenos e a tendência é que o tamanho dos navios aumente.”, explicou Rafael Vasconcelos.
O assessor também explica que não é uma coisa boa ter vários navios esperando e que em alguns casos, muitos navios ficam parados na baia de São Marcos, após descarregarem suas cargas, aguardando ordem para saber para onde se deslocar.
“Nós costumávamos manter uma fila com 5 a 7 navios, hoje já são de 9 a 12, mas você acha que é uma coisa boa ter vários navios esperando? Junto com esse píer que estão reformando ainda construirão outro para melhorar os serviços. É importante também lembrar que existem navios boiando, após descarregarem seu produto, só esperando ordens para saber onde ir.”, disse o assessor portuário.
A diminuição do número de navios fundeados na Baía de São Marcos, está ligado ás negociações de frete, que foram realizados exatamente quando se observou o pico, em abril, e a melhorias de produtividade no porto do Itaqui.
Segundo Dilleno Tavares, presidente de uma das três empresas que operam a movimentação de cargas no porto do Itaqui, a Brasil Marítima, o aumento em abril, pode estar associado ao fato de um novo guindaste com cpaciade de movimentar 104 toneladas de uma vez só, ter sido instalado no porto, em outubro de 2010, aumentando a velocidade dos serviços de carga e descarga e reduzindo o tempo de espera dos navios. “O que pode estar associado a esse crescimento em abril é o fato de nós termos fechado muitos contratos por conta de um equipamento nosso, que foi instalado em outubro e que tem uma produção alta. Por exemplo, se um navio vai passar 10 dias aguardando e agora passa sete dias, os comandantes começam a se comunicar por rádio avisando que é melhor aportar nesse píer. O lado bom desse equipamento é que faz aumentar o fluxo, mas o lado ruim é que apenas uma empresa pode prestar esse serviço.”, disse Tavares.
Já em relação a queda de navios fundeados no litoral de São Luis em julho, Dilleno Tavares crê que isso está associado a velocidade dos serviços prestados, que mesmo com a demanda aumentando, praticamente duplicou a velocidade de carga e descarga, aumentando a condução dos produtos.
“Se compararmos esse equipamento que pode erguer 104 toneladas com o segundo melhor guindaste do porto que pode erguer 65 toneladas, a gente pode dizer que praticamente dobramos a velocidade de operações e de condução dos produtos.”, explicou o executivo.
Melhoria
Já o assessor de operações portuárias, Rafael Vasconcelos, contou que apesar da reforma do berço 101, as taxas do porto subiram e as operações melhoraram, revelando um crescimento de 4% em relação ao ano passado.
Além da velocidade para carregar e descarregar o assessor de operações revelou que o Maranhão está recebendo navios maiores e os tamanhos dos navios tendem a aumentar, segundo Rafael.
“Apesar da interdição do píer 101, para obras que eram necessárias, a demanda não caiu, pelo contrario, o que acontece é que estamos bem mais rápidos nas operações, em torno de 30% mais rápido que o ano passado. E de fato o Maranhão ta recebendo navios maiores, hoje em dia, não é muito viável ter muitos navios e não estamos tendo muito espaço para navios pequenos e a tendência é que o tamanho dos navios aumente.”, explicou Rafael Vasconcelos.
O assessor também explica que não é uma coisa boa ter vários navios esperando e que em alguns casos, muitos navios ficam parados na baia de São Marcos, após descarregarem suas cargas, aguardando ordem para saber para onde se deslocar.
“Nós costumávamos manter uma fila com 5 a 7 navios, hoje já são de 9 a 12, mas você acha que é uma coisa boa ter vários navios esperando? Junto com esse píer que estão reformando ainda construirão outro para melhorar os serviços. É importante também lembrar que existem navios boiando, após descarregarem seu produto, só esperando ordens para saber onde ir.”, disse o assessor portuário.
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