segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Feira do Livro é aberta e atrai centenas nos primeiros dias



A III Feira do Livro de São Luís, que acontece até domingo (29), na Praça Maria Aragão e no Espaço Cultural, promovida pela Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), está garantindo ao público o encontro com os livros, a leitura e a literatura. São mais de 10 espaços voltados para a discussão em torno de inúmeras temáticas. O evento, que tem como tema “A diversidade cultural na capital brasileira da cultura”, foi aberto sexta-feira.

Um dos espaços bastante movimentados é o Café Literário, no qual os visitantes se reúnem em sessões literárias, debates e bate-papos informais com autores maranhenses, convidados a discutir temas como processo de criação, idéias, livros, personagens e gêneros. Serão 23 sessões, realizadas em um ambiente atrativo, proporcionando um clima de descontração.

Gabriel Jaureguy, Nan Sousa, Ramiro Azevedo e Benedito Buzar foram alguns dos escritores que integraram a programação do Café Literário nesses dois dias de Feira. Na conversa, eles falaram sobre a produção literária no Maranhão, detalhes de suas obras, pesquisas e influências.

Hoje, às 16h, o espaço recebe o literário e escritor Ivan Sarney. Membro da Academia Maranhense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, é autor de mais de oito livros e, também, já produziu vários filmes, em bitola Super 8, exibidos e premiados em festivais pelo país.

Às 18h30, quem tem um encontro marcado com o público é a escritora Ceres Fernandes, também da Academia Maranhense de Letras.

Além dos bate-papos com o público, o Café Literário é um espaço para lançamentos e relançamentos de livros. Às 20h, um dos homenageados da Feira, o escritor José Louzeiro fará o lançamento de quatro títulos: “Vestido de Noivo”, “O Diabete”, “Arnaldo Niskier” e “Romário”.

Ainda estão agendados para a roda de conversa até domingo Jomar Moraes, Waldemiro Viana, Leona Cavalli, Ewerton Neto, Eulálio Figueiredo, Joaquim Haickel, José Carlos Sousa Silva, Sônia Almeida, Maria de Nazareth Agra Hassen, Terezinha Rêgo, Maria do Socorro Silva de Aragão e Joãozinho Ribeiro.

“Sem dúvida, uma grande oportunidade que possibilita o encontro com aqueles que são os grandes protagonistas do evento, os autores, escritores, poetas, jornalistas e pensadores”, afirma o coordenador-geral da Feira, José Maria Paixão.

Da programação de palestras, hoje, constam: “A presença do folhetim no jornal maranhense”, que será ministrada por Cláudia Pecegueiro. Em seguida, a coordenadora do sistema municipal de bibliotecas, Maria Zenita Monteiro, apresentará “O Sistema Municipal de Bibliotecas”, no Auditório Ferreira Gullar, e a partir das 19h Vinícius Bezerra ministrará a palestra “Do homem do amor ao amor do homem: um esboço para uma teoria histórico-ontológica do amor.

Instituições – Outro espaço que tem sido bastante movimento na Feira do Livro é a área onde se encontram as tendas institucionais. A grande circulação de pessoas pelos estandes tem agradado aos expositores, como à superintendente das bibliotecas da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Cynthia Marques.

No estande da Seduc, foram instalados vários atrativos. Além de computadores com acesso à internet e filmes educativos, o acervo é semelhante ao encontrado nos Faróis da Educação. “Diariamente, serão apresentadas palestras às crianças, acontecerão sorteios de livros e distribuição de lanche. Tudo para tornar ainda mais agradável o prazer da leitura por essas crianças”, ressaltou a superintendente.

A Secretaria de Estado da Cultura (Secma) também levou para a Feira uma parte do acervo que pode ser encontrado na Biblioteca Pública Benedito Leite, na Casa de Cultura Josué Montello e no Arquivo Público. A responsável pelo espaço, Ana Maria Pires, mostrou que podem ser encontrados jornais de 1892. “A pessoa que visitar o estande vai ter um resgate da história do nosso estado. É uma verdadeira viagem ao passado”, disse ela.

No sábado, foram feitos vários lançamentos de obras, como o produzido pela Vale, cujo tema central é o tambor de crioula. A renda será revertida para grupos de dança da Ilha.

O ex-delegado da Receita Federal e professor da Universidade Federal do Maranhão, Manoel Rubim da Silva, lançou “Crônicas para Cândida – Paisagens Culturais e Sociais de São Luís: Capital Brasileira da Cultura”. “A nossa cidade é eminentemente cultural, temos grandes nomes de todas as vertentes culturais possíveis, seja literatura, música ou dramaturgia”, destacou Rubim, ao falar sobre a importância da Feira.






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