Jock Dean
da equipe de O Estado
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O secretário de Estado de Infraestrutura ( Sinfra), Max Barros, acompanhou, ontem, o início do processo de colocação de piche na Via Expressa, que corresponde à quarta etapa de construção da nova avenida de São Luís. Acompanhado de engenheiros da Sinfra e da empresa responsável pelos serviços e de autoridades, ele explicou que esta etapa protegerá os serviços no período chuvoso, quando alguns trechos das obras serão paralisadas. Max descartou atraso no cronograma previsto para a entrega das obras, em setembro de 2012.
“Essa é a quarta etapa de todo o processo de pavimentação da via. Primeiro fizemos a terraplanagem, depois a colocação da sub-base, da base e agora estamos fazendo a imprimação, que é a colocação de pinche. A etapa seguinte e última será o asfaltamento”, explicou Max Barros.
Nessa etapa serão pichados um trecho de 3.347km, entre a Avenida Carlos Cunha, no Jaracati, até a Daniel de La Touche, passando pela Jerônimo de Albuquerque, no Cohafuma. Terminada essa fase das obras, a via estará pronta para ser asfaltada. “Na Via Expressa, usaremos concreto asfáltico, que é o mesmo tipo de pavimento utilizado em BRs. Com isso, as pistas terão maior resistência e vida útil, diante do volume de veículos que devem trafegar por elas diariamente”, informou o secretário.
Com a paralisação do serviço de pavimentação da avenida, durante o período chuvoso que se intensificará em março, os trabalhos serão focados na construção das cinco pontes que servirão como alças de acesso às vias paralelas à Expressa (Carlos Cunha, Jerônimo de Albuquerque e Daniel e La Touche). Segundo Max Barros, esse trabalho não será prejudicado pelas chuvas, já estando previsto no cronograma das obras. “A conclusão dos viadutos é uma das etapas mais importantes da obra. Como todo o trabalho é feito com concreto, não há problema em realizá-lo mesmo nos meses chuvosos. Dessa forma, mantemos as obras dentro dos prazos previstos”, afirmou.
Frentes de trabalho - Os trabalhos de construção da nova via da capital estão sendo feitos em cinco frentes diferentes. Na Avenida Carlos Cunha, no Jaracati, onde já está adiantada a construção de um dos viadutos. Outro ponto é a construção de uma ponte no Cohafuma ligando o Jaracati ao Vinhais Velho, terceira frente de serviço. As duas últimas são no Recanto do Vinhais e no Ipase; e na Avenida Daniel de La Touche, trecho final da Via Expressa. “Dessa forma, fazendo trabalhos em diversos pontos ao mesmo tempo, ganhamos agilidade na construção da avenida”, comentou Max Barros.
No Vinhais Velho, oito casas serão desapropriadas para dar lugar à passagem da avenida. Ontem, a primeira delas começou a ter telhas e tijolos retirados. A ex-proprietária, Filomena Cruz, solicitou à Sinfra que pudesse reaproveitar telhas e tijolos na construção da sua nova residência. “À medida que as casas forem desapropriadas, os antigos moradores serão indenizados, podendo mudar-se para outro local, dando espaço para que as obras tenham continuidade”, disse o gestor da Sinfra.
Entrega – A Via Expressa faz parte de um conjunto de grandes obras que estão sendo realizadas pelo Governo do Estado para marcar os 400 anos de São Luís. Já em setembro de 2012, quando a cidade comemora o seu quarto centenário, será entregue à população o trecho que vai da Avenida Carlos Cunha ao Recanto dos Vinhais, passando pelo Cohafuma, melhorando o trânsito da Avenida Jerônimo de Albuquerque.
A construção da avenida deve ficar concluída até o fim de 2012, quando serão liberados para o tráfego os quilômetros finais da via, que vão do Recanto dos Vinhais ao Ipase, na Avenida Daniel de La Touche.
A Via Expressa
A ordem de serviço para construção da Via Expressa foi assinada pela governadora Roseana Sarney em julho deste ano. Após ser inaugurada, a nova via de tráfego da capital beneficiará a população de bairros como Cohafuma, Vinhais e Maranhão Novo, situados ao longo das Avenidas Jerônimo de Albuquerque e Daniel de La Touche, que serão restauradas para a garantia de melhor fluxo de tráfego e ligadas à nova avenida por meio de alças acopladas.
A nova avenida começará na Avenida Colares Moreira, no Renascença, passando pela Avenida Jornalista Ribamar Bogéa, Monções, Avenida III, Sousa Rangel, sobrepondo-se pela Avenida Darci Ribeiro, cruzando a Carlos Cunha, no Jaracati, e seguindo em seção plena até a Daniel de La Touche, no Ipase.
Pelo menos 30% dos veículos que trafegam hoje pela Avenida Jerônimo de Albuquerque, entre o Elevado da Cohama e o do Trabalhador, passarão a trafegar pela nova via. Segundo estudo da Sinfra por dia, 30.481 veículos trafegam na Jerônimo de Albuquerque no sentido bairro/Centro dos quais 15.392 passarão a trafegar na nova avenida. Outros 10.848 farão o sentido oposto, Centro/bairro.
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