Da Igreja de Santo Antônio saiu a imagem de Nossa Senhora das Dores e da Igreja da Sé a imagem do Bom Jesus dos Navegantes. As imagens e os fiéis se encontraram no Lago do Carmo, ouviram o sermão do padre Raimundo Meireles e seguiram pelas ruas do Centro, cantando os louvores.
As duas imagens são da Igreja de Santo Antônio, no entanto, um dia antes da Procissão do Encontro a imagem do Bom Jesus dos Navegantes sai em direção à Igreja da Sé na Procissão da Fugida. “Essa procissão, que é conhecida como da fugida, remonta a ida de Jesus Cristo ao Monte das Oliveiras”, explicou o padre Raimundo Meireles. Da Igreja da Sé, a imagem é preparada com seu andor para a Procissão do Encontro.
“Esta procissão marca o encontro de Jesus com a Virgem Maria e, principalmente, o momento de dor que passou Jesus”, completou o padre. Logo após o encontro no Lago do Carmo, as
imagens seguem juntas e por três momentos os fiéis simbolizam as três quedas de Cristo a caminho do Calvário.
Fé – No sermão, o padre Raimundo Meireles pregou que a comunidade cristã deve ter um olhar especial para o lar e para o meio ambiente. “É importante guardar em Cristo o nosso lar e planeta em que vivemos, pois, tudo é presente de Deus”, declarou o padre.
A aposentada Maria Cleide Nunes, de 70 anos, revelou que é a primeira vez que acompanha a procissão. “Vim agradecer uma graça recebida, neste mesmo período, no ano passado. Pretendo, enquanto viva, participar da procissão”, disse.
O seminarista João Lisboa Cantanhede comentou a mobilização dos fiéis neste período de apelo religioso. “O Natal e a Semana Santa são os períodos em que a comunidade cristã está mais envolvida e, por isso, é importante reforçar o sentimento de compaixão exemplificado na morte e ressurreição de Jesus”, completou.
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