O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou ontem que a recuperação de trecho da BR-135 em São Luís está prevista para ter início em agosto. Serão feitas intervenções em retornos, no canteiro central e no asfalto. A sinalização também será incrementada. As obras integram o Contrato de Restauração e Manutenção (Crema), que prevê a recuperação e a conservação de aproximadamente 1.200 quilômetros de estradas no estado, em um investimento de cerca de R$ 1 bilhão.
A previsão é de que a recuperação do Km 0, em São Luís, ao Km 120, em Miranda do Norte, custe R$ 235 milhões. Por causa do maior volume de tráfego, o trecho da rodovia localizado em São Luís, considerado um dos mais problemáticos, terá prioridade, de acordo com o superintendente regional do DNIT, Gerardo de Freitas Fernandes.
O edital para a reforma terá caráter nacional e será lançado até o fim deste mês pela sede do DNIT, em Brasília. O projeto será financiado pelo Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O processo de licitação deve durar 90 dias. “As obras só devem começar em agosto, após o período de chuvas”, explicou Gerardo Fernandes.
A BR-135 é a única rodovia de ligação da capital maranhense com o interior do estado. Também é a principal porta de entrada de produtos que chegam e saem da cidade. Como recebe tráfego pesado, está cheia de buracos. Em São Luís, um dos trechos que sofrerá intervenção é o retorno de acesso ao bairro Maracanã. O local ganhará uma nova rotatória, o que trará mais segurança ao trânsito. Retornos clandestinos serão desfeitos e a BR receberá nova sinalização horizontal e vertical.
Os trechos de Campo de Perizes e de Miranda do Norte também serão priorizados. “São trechos com tráfego intenso e com grande desgaste da pavimentação, por isso também receberão maior atenção”, disse Gerardo Fernandes.
Crema – No Maranhão, os projetos do Crema, que englobam trechos das rodovias BR-316, BR-226 e BR-135, serão realizados em quatro lotes. O trecho mais caro será da BR-135, do Km 223 ao Km 576, que custará R$ 324,87 milhões. É o trecho mais longo tem 349 km de extensão. Para recuperar 100 quilômetros da BR-226, do km 100 até Grajaú, serão gastos aproximadamente R$ 238 milhões, enquanto que a obra para o trecho de 104 km de extensão da BR-316, de Zé Chicão a Timon, custará R$ 72 milhões.
O contrato de recuperação e manutenção terá duração de cinco anos. Durante esse período, a empresa ficará responsável pela restauração e manutenção da rodovia. A liberação da verba dependerá do desempenho das empreiteiras responsáveis pela administração das estradas. “A empresa deverá manter um padrão de desempenho da rodovia. Deverá ser feito um sistema de restauração completo, como retirada de mato e implantação e manutenção da sinalização de trânsito”, destacou o superintendente.
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