domingo, 28 de março de 2010

Termelétrica do Itaqui: 50% da implantação já concluídos


A obra de construção da usina termelétrica MPX Itaqui, próximo ao Porto do Itaqui, no Distrito Industrial de São Luís, completou um ano este mês e já está com 50% dos trabalhos de implantação concluídos. Desde a segunda quinzena deste mês, a evolução da usina já ultrapassou 50%, considerando o progresso das obras, contratação de serviços e aquisição de equipamentos e maquinário.

"As obras seguem o cronograma previsto, e a nossa expectativa é de que a usina esteja pronta para operação no segundo semestre do próximo ano, o que nos fará cumprir com tranqüilidade o compromisso de gerar energia a partir de janeiro de 2012", afirmou o presidente da MPX Itaqui, Édio Rodenheber.

O executivo detalhou que as obras de construção da usina já alcançaram um progresso físico superior a 16%, com destaque para a conclusão da chaminé, com 110 metros, que tornou-se o ponto de observação mais alto da capital maranhense. O número de trabalhadores no canteiro também tem aumentado bastante nos últimos meses. Desde a semana passada, a obra já emprega diretamente cerca de 1.200 trabalhadores, sendo 72% deles maranhenses.

Até junho deste ano, quando a obra atingirá seu auge, serão criados 1,5 mil postos de trabalho diretos, somando até 6 mil empregos diretos e indiretos.

Os fornecedores maranhenses também estão sendo privilegiados na obra. Das 26 empresas contratadas para prestação de serviços, 70% são maranhenses. "Nosso objetivo é contratar o máximo de fornecedores locais, e esse é um compromisso que pretendemos seguir também na fase de operação da usina", garantiu Édio Rodenheber.

US$ 1,5 bilhão - Empreendimento da MPX Energia, do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, a usina integra o conjunto de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e está recebendo investimentos, nesta fase de implantação, de R$ 1,5 bilhão.
Desse total, 30% estão sendo investidos em equipamentos e tecnologias como a Clean Coal, que promove a queima limpa do carvão mineral - combustível utilizado na usina e reduz o volume de emissões de gases a níveis inferiores aos exigidos pelo Banco Mundial, bem mais rigoroso que a legislação ambiental brasileira.

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