José Carlos - que participou da coletiva com o secretário estadual Filuca Mendes (Cidades), a secretária municipal Maria do Amparo Araújo (Planejamento) e o representante do Ministério das Cidades Antonio Rafael Silva - explicou que como a visita do presidente vinha sendo adiada desde o mês passado, muitos desses contratos já foram assinados. Na área de habitação, Lula conclui hoje, com sua a assinatura, a contratação de cerca de 27 mil unidades habitacionais. Até o fim do ano, a Caixa quer chegar a 30 mil imóveis contratados no estado. Entre os beneficiados estão comunidades quilombolas e quebradeiras de coco de Santa Rita e Itapecuru-Mirim, e a Colônia de Pescadores da Raposa.
O presidente assinará ainda quatro convênios para realização de serviços de drenagem na capital: canalização e retificação do Rio Gangan (Turu), área do Mercado Central e Portinho, do Tropical Shopping Center (Renascença) e de várias ruas.
Agenda - Lula participará de três eventos em São Luís: visitará as obras do PAC Rio Anil na Camboa por volta das 10h, em seguida assinará os contratos e convênios do programa “Minha Casa, Minha Vida” no Centro de Convenções, e à tarde irá à inauguração da segunda etapa da ampliação do complexo da Alumar. A volta a Brasília está marcada para as 18h.
Uma das principais etapas da visita do presidente à capital será a visita às obras do PAC Rio Anil, na Camboa. O projeto é realizado em parceria com o Governo do Estado. Lula deve visitar o apartamento onde mora a família de Valdecy dos Santos Rodrigues. Ele vivia em uma das palafitas sobre o rio e há oito dias se instalou num dos blocos de apartamentos que fazem parte do projeto.
O objetivo do programa e retirar todas as famílias que habitam palafitas na margem esquerda do rio Anil localizadas nos bairros Camboa, Liberdade, Fé em Deus e Alemanha com a construção de 2.720 apartamentos e uma avenida de 3,2 km margeando o rio. Serão feitas ainda 7.500 melhorias em habitações, desapropriados e indenizados 1.125 imóveis e regularizadas 13.500 residências.
Uma das principais dificuldades do governo Roseana Sarney para acelerar os serviços foi a forma como a administração Jackson Lago (PDT) fechou o contrato com a União: ao Estado caberia 45, 26% contra 54,74% do Governo Federal. Hoje está em 40,27% a 59,73%, por causa de uma portaria do Ministério das Cidades que diminui as contrapartidas em todo país. Para se ter uma idéia, em alguns convênios celebrados hoje a Prefeitura de São Luís dará uma contrapartida de apenas 5%. “Isso foi uma verdadeira loucura feita na gestão Jackson Lago. Estamos bancando quase a metade da obra. Temos feito gestões junto ao Ministério das Cidades para baixar ainda mais esses contratos e esperamos contar com a sensibilidade do ministro Márcio Fortes”, apelou Filuca Mendes.
Antonio Rafael Silva confirmou ter sido o governo passado o responsável pela proposta de contrapartida de 45,26%. “Nós apenas recebemos o projeto do governo do Maranhão e aprovamos”, afirmou ele.
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