quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Alumar apresenta hoje projeto de expansão de logística portuária



A expansão do porto e da refinaria do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), instalado no complexo industrial do Itaqui, será apresentada hoje, às 15h, no Hotel Pestana (praia do Calhau) com a presença do presidente da Alcoa para América Latina e Caribe, Franklin Feder, e o diretor da Alumar, Nilson Ferraz. O crescimento no setor metalúrgico e logístico está na pauta da solenidade.

Em junho deste ano, o projeto completou mais uma etapa com a chegada de um descarregador de navios para o porto da empresa. Fabricado pela Indústria Metalúrgica Pescarmona (Impsa), da Argentina, o equipamento proporcionará maior rotatividade das embarcações, reduzindo a taxa de ocupação do terminal portuário, aumentando em 165,3% a capacidade de movimentação de carga atual.

O descarregador chegou a São Luís a bordo do navio de bandeira japonesa Ocean Orc, vindo de Buenos Aires, na Argentina. Trata-se de um maquinário de grandes dimensões, com peso de 1.640 toneladas, 65 metros de altura e 27 metros de largura, tamanho proporcional a um edifício de 20 andares, aproximadamente. A operação de retirada do descarregador levou três dias.

Este é o segundo descarregador de navios do Porto da Alumar. A capacidade do primeiro equipamento, em operação desde 1984, é de 1,5 mil tonelada de granéis sólidos por hora. O novo maquinário propiciará um aumento 165,3% na movimentação de cargas. Atualmente, o porto movimenta 4,9 milhões de toneladas/ano de material, entre bauxita, carvão, soda cáustica, coque, piche e alumina. Com as melhorias na área do porto, o incremento da capacidade anual subirá para 13 milhões de toneladas.

Porto - o terminal portuário da Alumar é composto por um píer de 260 metros de comprimento, defensa de atracação, dolfin Duque D´Alba (protetor de pilares), bóia de amarração e equipamentos de carga e descarga. Para receber o novo descarregador de navios, o píer foi ampliado e o canal de acesso, readequado para receber navios maiores.

O porto recebe navios do tipo Hadymax, de 42 mil toneladas de capacidade, que leva em média dois dias para esvaziar os porões. Concluído o projeto de expansão, o terminal poderá receber navios do tipo Panamax, de até 76 mil toneladas de porte bruto, e o tempo de permanência reduzirá para um dia e meio, uma vez que duas embarcações poderão atracar de uma única vez.

Construído na confluência do Estreito dos Coqueiros com o Rio dos Cachorros, na baía de São Marcos, o terminal recebe aproximadamente 150 navios cargueiros por ano. Após a expansão, o porto receberá anualmente 315 navios. No terminal é realizado o desembarque das matérias-primas e dos insumos usados na produção do alumínio (bauxita, coque, piche, carvão e soda cáustica).

Refinaria - o projeto de expansão da refinaria, iniciado em janeiro de 2007, ampliará a produção de alumina do Consórcio de 1,5 milhão para 3,5 milhões de toneladas por ano – o maior projeto do gênero em todo o mundo. Trata-se de um investimento de R$ 5,1 bilhões.
Até o fim das obras, a expansão da refinaria consumirá aproximadamente 52 mil m³ de concreto, 18 mil toneladas de estruturas metálicas, 12,7 mil toneladas de tubulações, 1,9 mil km de cabos e 3,6 mil toneladas de tanques.
Formado pelas empresas Alcoa, Alcan e BHP Billiton, o Consórcio de Alumínio do Maranhão é um dos maiores complexos de produção de alumínio primário e alumina do mundo. Foi inaugurado em julho de 1984 e tem em seus quadros 90% de funcionários maranhenses, além de realizar negócios com centenas de fornecedores locais.

Ainda segundo informes do Consórcio, há planos de conquistar a auto-suficiência energética até o ano de 2012. Neste sentido, a indústria pretende aumentar o uso de biodiesel tendo como meta a especificação B20 para fornos e B30 para veículos industriais, de acordo com a disponibilidade no mercado. O consumo estimado é de aproximadamente 4,2 milhões litros de biodiesel por ano. Com essa iniciativa, aproximadamente 10 mil toneladas de gás carbônico (CO2) por ano estarão disponíveis para o mercado de crédito de carbono.

Presidente da Alcoa detalhará expansão da refinaria em SL




O presidente da Alcoa América Latina, Franklin Feder, e o diretor da Alumar, Nilson Ferraz, apresentarão hoje, a partir das 15h, na sala Lucy Teixeira, no Pestana São Luís Resort Hotel, o projeto detalhado da expansão da refinaria do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), cuja inauguração ocorrerá amanhã com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Iniciada em janeiro de 2007, a expansão ampliará a produção de alumina da Alumar em São Luís de 1,5 milhão para 3,5 milhões de toneladas por ano. É o maior projeto do gênero em todo o mundo e inclui um investimento de R$ 5,2 bilhões.

Além de ser a maior expansão de uma refinaria de alumina já efetuada no mundo – segundo o IPA (Independent Project Analisys), instituto que avalia os mega-projetos realizados em todos os países –, não houve interferência na operação da unidade. Além do IPA, outros institutos tecnológicos definiram a obra como um “mega-projeto complexo” em razão de sua grandeza, complexidade e associação das novas tecnologias que permitiram não haver interferência no funcionamento da refinaria.

O projeto de expansão foi iniciado em janeiro de 2007 e ofereceu oportunidades de negócios para empresas locais e receita tributária para o estado. Também foi a partir do projeto de expansão que surgiram consórcios de empresas e fornecedoras locais, como forma de gerar negócios no estado e ampliar as oportunidades de trabalho. Os consórcios formados para suprir as demandas da expansão - Maranhense e Cemec - estenderam a sua rede.

Cerca de 10 mil pessoas trabalharam na obra de expansão da refinaria da Alumar, sendo mais de 80% formados por maranhenses. Para se ter uma idéia da dimensão da obra, foram consumidos 52 mil m³ de concreto; 18 mil toneladas de estruturas metálicas; 12 mil e 700 toneladas de tubulações; 1.900 km de cabos e 3.600 toneladas de tanques.

Formado pelas empresas Alcoa, Alcan e BHP Billiton, o Consórcio de Alumínio do Maranhão é um dos maiores complexos de produção de alumínio primário e alumina do mundo e está localizado no Distrito Industrial de São Luís. Foi inaugurado em julho de 1984 e tem em seus quadros 90% de funcionários maranhenses, além de realizar negócios com centenas de fornecedores locais.
Segundo informações do consórcio, há planos de ser conquistada a auto-suficiência energética até 2012. Para tanto, a indústria pretende aumentar o uso de biodiesel tendo como meta a especificação B20 para fornos e B30 para veículos industriais, de acordo com a disponibilidade no mercado. O consumo estimado é de aproximadamente 4,2 milhões litros de biodiesel por ano. Com essa iniciativa, aproximadamente 10 mil toneladas de gás carbônico (CO2) por ano estarão disponíveis para o mercado de crédito de carbono.

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