Franklin Feder,
A Alcoa foi o primeiro projeto de grande porte a acreditar no MARibamar Cunha
Subeditor de Economia
O presidente da Alcoa para a América Latina e Caribe, Franklin Feder, foi o primeiro dos convidados a falar, ontem, durante o Painel Empresarial 2009, dos investimentos da multinacional no estado e os impactos para a economia local. A empresa concluirá no próximo mês as obras de expansão da refinaria (produção de alumina) do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar).
Somente nessa expansão, que teve início em janeiro de 2007, estão sendo investidos R$ 5,2 bilhões, projeto que elevará a capacidade de produção de alumina de 1,5 milhão de toneladas/ano para 3,5 milhões de toneladas/ano. “Essa é a maior expansão de uma empresa de alumínio no mundo”, destacou Franklin Feder, ao relatar que somente nessa obra foram gerados mais de 13 mil empregos.
“O Maranhão vive o momento da virada”, disse entusiasmado Franklin Feder, ao referir-se aos investimentos da Alcoa no Maranhão e por outras empresas de grande porte como a EBX, Suzano, Vale, Petrobras, AmBev e Ferroeste.
Em relação aos investimentos na Alumar desde a sua instalação nos anos 80, ele ressaltou as diversas ampliações no parque industrial – nas fábricas de Redução e Refinaria – que, além dos empregos e da elevação da produção, criaram grandes oportunidades para as empresas locais.
No período de 2000 a 2009, segundo Feder, a Alumar comprou R$ 3 bilhões em bens e serviços das empresas locais. Desse total, R$ 2 bilhões foram somente em relação ao projeto de expansão da refinaria.
A partir dessa oportunidade, empresas locais se reuniram em consórcios, que, além de prestar serviços para Alumar, hoje atuam no mercado nacional competindo em pé de igualdade com outros grupos empresariais.
Além do alumínio, a Alcoa também tem investido em geração de energia, integrando o consórcio de empresas que está construindo a Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE), do qual participam ainda a Vale, Suez e Camargo Correa.
E como perspectiva de futuro, Franklin Feder afirmou que os projetos se direcionam agora para a transformação do alumínio, a exemplo da instalação da Brascopper, que investirá R$ 80 milhões no Maranhão numa fábrica de produção de vergalhões, fios e cabos de alumínio.
A licença de instalação do empreendimento, inclusive, foi entregue ontem pela governadora Roseana Sarney ao diretor administrativo da Brascopper, Carlos Eduardo Ferraz de Laurentiz. A planta industrial deve entrar em operação em janeiro de 2011, com previsão de gerar 140 empregos diretos na fase de operação e 200 diretos na operação.
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