Saiba quais estados do Brasil mais arrecadam e quais mais gastam
A lista a seguir é muito legal. Você sabe qual estado mais arrecada e qual estado mais gasta no Brasil?
As informações são do ano de 2009.
Nos sites do governo você pode ver informações mais detalhadas.
http://www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Arrecadacao/PorEstado/2009/default.htm
http://www.portaltransparencia.gov.br/PortalTransparenciaListaUFs.asp?Exercicio=2009&Pagina=1
As informações são do ano de 2009.
Arrecadação e gastos no Brasil
Estado | Quanto PAGA ao Governo Federal | Quanto RECEBE do Governo Federal | Resultado Final |
Acre | 244.750.128,94 | 2.656.845.240,92 | (2.412.095.111,98) |
Amazonas | 6.283.046.181,11 | 9.918.321.477,20 | (3.635.275.296,09) |
Amapá | 225.847.873,82 | 2.061.977.040,18 | (1.836.129.166,36) |
Pará | 2.544.116.965,09 | 9.101.282.246,80 | (6.557.165.281,71) |
Rondônia | 686.396.463,36 | 2.488.438.619,93 | (1.802.042.156,57) |
Roraima | 200.919.261,72 | 1.822.752.349,69 | (1.621.833.087,97) |
Tocantins | 482.297.969,89 | 3.687.285.166,85 | (3.204.987.196,96) |
Alagoas | 937.683.021,32 | 5.034.000.986,56 | (4.096.317.965,24) |
Bahia | 9.830.083.697,06 | 17.275.802.516,78 | (7.445.718.819,72) |
Ceará | 4.845.815.126,84 | 10.819.258.581,80 | (5.973.443.454,96) |
Maranhão | 1.886.861.994,84 | 9.831.790.540,24 | (7.944.928.545,40) |
Paraíba | 1.353.784.216,43 | 5.993.161.190,25 | (4.639.376.973,82) |
Pernambuco | 7.228.568.170,86 | 11.035.453.757,64 | (3.806.885.586,78) |
Piauí | 843.698.017,31 | 5.346.494.154,99 | (4.502.796.137,68) |
Rio Grande do Norte | 1.423.354.052,68 | 5.094.159.612,85 | (3.670.805.560,17) |
Sergipe | 1.025.382.562,89 | 3.884.995.979,60 | (2.859.613.416,71) |
Goiás | 5.397.629.534,72 | 5.574.250.551,47 | (176.621.016,75) |
Mato Grosso | 2.080.530.300,55 | 3.864.040.162,26 | (1.783.509.861,71) |
Mato Grosso do Sul | 1.540.859.248,86 | 2.804.306.811,00 | (1.263.447.562,14) |
TOTAL DOS QUE CONSOMEM RENDA | (69.232.992.198,72) | ||
Espírito Santo | 8.054.204.123,90 | 3.639.995.935,80 | 4.414.208.188,10 |
Minas Gerais | 26.555.017.384,87 | 17.075.765.819,42 | 9.479.251.565,45 |
Rio de Janeiro | 101.964.282.067,55 | 16.005.043.354,79 | 85.959.238.712,76 |
São Paulo | 204.151.379.293,05 | 22.737.265.406,96 | 181.414.113.886,09 |
Paraná | 21.686.569.501,93 | 9.219.952.959,85 | 12.466.616.542,08 |
Rio Grande do Sul | 21.978.881.644,52 | 9.199.070.108,62 | 12.779.811.535,90 |
Santa Catarina | 13.479.633.690,29 | 5.239.089.364,89 | 8.240.544.325,40 |
TOTAL DOS QUE GERAM RENDA | 314.753.784.755,78 |
Nos sites do governo você pode ver informações mais detalhadas.
http://www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Arrecadacao/PorEstado/2009/default.htm
http://www.portaltransparencia.gov.br/PortalTransparenciaListaUFs.asp?Exercicio=2009&Pagina=1
Divisão do Pará - Criação de estados é manobra politica, dizem especialistas
Por Gabriel Manzano, no Estadão
A aprovação pela Câmara de plebiscitos para o desmembramento do Pará e criação de dois novos Estados - Carajás e Tapajós - foi recebida por estudiosos da vida administrativa brasileira como simples manobra para criação de cargos executivos, mais empregos públicos e espaço para troca de favores políticos. “Não vejo como os problemas daquela área seriam mais bem resolvidos com essa providência”, resumiu a economista Luciana Gross, da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Um dos sérios desafios da região, adverte a economista, “é sua precária estrutura rodoviária e fluvial”. E isso não se resolve, acrescenta, “com a construção de mais prédios e instalação0 de novas assembleias, fóruns, secretarias e mais empregos públicos”. “Criar um Estado não melhora a capacidade de arrecadar tributos”, afirmou
No mesmo tom, o cientista político Marco Antonio Teixeira, da PUC, diz que a aprovação dos plebiscitos- até pelo modo como foi obtida, numa votação simbólica, numa tarde de quinta-feira, com pouca gente em plenário - aponta para “uma acomodação entre lideranças políticas, para futura troca de favores”. O melhor atendimento aos que lá vivem e precisam de ajuda, prossegue o professor, “depende de melhor qualidade de gestão dos recursos públicos, de uma seleção rigorosa de objetivos em que gastar o pouco dinheiro que há”.
Ele rejeita a tese de que o Pará é muito grande e regiões distantes ficam abandonadas. “Se Estado pequeno funcionasse melhor, Alagoas ou Sergipe estariam por certo em ótima situação”, comparou.
O quadro fica mais grave, segundo Teixeira, “porque essas são áreas com baixa capacidade de arrecadar tributos”. Isso permite, segundo ele, prever uma dependência muito grande de repasses federais, situação que não deve mudar no curto prazo. Um breve exemplo: a simples realização dos dois plebiscitos representará um custo acima de R$ 8,5 milhões - um gasto do Tesouro antes mesmo que a criação dos dois esteja aprovada.
Falsa ideia. Um argumento apresentado com ênfase pelos defensores do desmembramento, o de que a separação deu certo nos casos de Tocantins e Mato Grosso do Sul, parece infundada para o professor. “É preciso levar em conta que o País melhorou econômica e socialmente, em sua história recente, e isso ocorreu de forma generalizada. Não dá pra garantir que, no caso desses dois Estados, foi a divisão que os fez progredir.”
Luciana Gross reforça essa análise: “Mato Grosso do Sul e Tocantins tinham características geográficas que justificariam uma administração diferenciada. Tocantins, por exemplo, é um lugar muito diferente do Sul, onde está Goiás. Nada disso ocorre no Pará, onde há uma marcante homogeneidade geográfica.”
http://http://veja.abril.com.br/blog...especialistas/
Por Gabriel Manzano, no Estadão
A aprovação pela Câmara de plebiscitos para o desmembramento do Pará e criação de dois novos Estados - Carajás e Tapajós - foi recebida por estudiosos da vida administrativa brasileira como simples manobra para criação de cargos executivos, mais empregos públicos e espaço para troca de favores políticos. “Não vejo como os problemas daquela área seriam mais bem resolvidos com essa providência”, resumiu a economista Luciana Gross, da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Um dos sérios desafios da região, adverte a economista, “é sua precária estrutura rodoviária e fluvial”. E isso não se resolve, acrescenta, “com a construção de mais prédios e instalação0 de novas assembleias, fóruns, secretarias e mais empregos públicos”. “Criar um Estado não melhora a capacidade de arrecadar tributos”, afirmou
No mesmo tom, o cientista político Marco Antonio Teixeira, da PUC, diz que a aprovação dos plebiscitos- até pelo modo como foi obtida, numa votação simbólica, numa tarde de quinta-feira, com pouca gente em plenário - aponta para “uma acomodação entre lideranças políticas, para futura troca de favores”. O melhor atendimento aos que lá vivem e precisam de ajuda, prossegue o professor, “depende de melhor qualidade de gestão dos recursos públicos, de uma seleção rigorosa de objetivos em que gastar o pouco dinheiro que há”.
Ele rejeita a tese de que o Pará é muito grande e regiões distantes ficam abandonadas. “Se Estado pequeno funcionasse melhor, Alagoas ou Sergipe estariam por certo em ótima situação”, comparou.
O quadro fica mais grave, segundo Teixeira, “porque essas são áreas com baixa capacidade de arrecadar tributos”. Isso permite, segundo ele, prever uma dependência muito grande de repasses federais, situação que não deve mudar no curto prazo. Um breve exemplo: a simples realização dos dois plebiscitos representará um custo acima de R$ 8,5 milhões - um gasto do Tesouro antes mesmo que a criação dos dois esteja aprovada.
Falsa ideia. Um argumento apresentado com ênfase pelos defensores do desmembramento, o de que a separação deu certo nos casos de Tocantins e Mato Grosso do Sul, parece infundada para o professor. “É preciso levar em conta que o País melhorou econômica e socialmente, em sua história recente, e isso ocorreu de forma generalizada. Não dá pra garantir que, no caso desses dois Estados, foi a divisão que os fez progredir.”
Luciana Gross reforça essa análise: “Mato Grosso do Sul e Tocantins tinham características geográficas que justificariam uma administração diferenciada. Tocantins, por exemplo, é um lugar muito diferente do Sul, onde está Goiás. Nada disso ocorre no Pará, onde há uma marcante homogeneidade geográfica.”
http://http://veja.abril.com.br/blog...especialistas/
Um comentário:
É lógico que isso nao passa de manobra politica,para saparar há uma grande movimentaçao,para desenvolver por igual nem uma chance!dá repudio!
Postar um comentário