quinta-feira, 29 de março de 2012

Copa no Brasil está prejudicando São Luís


Zeca Maranhão

O Governo Federal precisa entender que futebol não está acima das  necessidades da cidades. Ao priorizar somente os aeroportos das cidades sedes da famigerada Copa de 2014 ele está na verdade dando importância ao que não tem importância. Nenhum evento esportivo pode ser mais importante que qualquer uma das unidades federativas. Agora ficou claro porque o grupo Sarney não usou seu poder para obrigar a Infraero a respeitar o Maranhão e devolver o mais rápido possível nosso aeroporto que é pequeno,  simples e insuficiente para atender as nossas necessidades mas é o que temos ou tínhamos. Sarney e seu grupo jamais irá pressionar o governo federal seja lá no que for. Se Dilma e Lula querem assim e acham que devem prioridade o futebol, os Sarney dizem amém. Danem-se os maranhenses.

Aproveito este espaço para fazer uma correção no texto que escrevi em 18 de fevereiro http://maranhaomaravilha.blogspot.com.br/2012/02/infraero-transforma-o-aeroporto-de-sao.html quando afirmei que a Infraero estava fazendo os nossos políticos de palhaços, na verdade os nossos políticos, os Sarney, juntamente com Dilma, Lula e a famigerada Infraero estão realmente fazendo todo o Maranhão de circo e os maranhenses de palhaços amestrados.

Com vocês mais um capítulo da pior novela já vista neste país. A única novela onde não existem mocinhos, só bandidos.


Auditoria da CGU vai apurar atraso nas obras do aeroporto de São Luís

Pedido será encaminhado à Controladoria Geral da União.
Infraero reafirma que obras serão entregues no dia 27 de maio.

A entrega das obras de reforma do aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís, para o dia 27 de maio, está condicionada, exclusivamente, a providências burocráticas da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), segundo diagnóstico apresentado pelo deputado Eduardo Braide (PMN) nesta terça-feira (28).

“Queremos um posicionamento da Infraero sobre a falta destas documentações. Além disso, a Assembleia aprovou pedido solicitando que uma auditoria da Controladoria Geral da União apure a responsabilidade da Infraero neste caso”, disse Eduardo Braide, com o dossiê elaborado pela empresa responsável pelas obras no local.
O documento aponta que muitos dos projetos executivos, até o momento, não foram entregues pela Infraero, muito embora tenham sido solicitados oficialmente. E, além disso, outros não possuiriam nem mesmo registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-MA). “A empresa só pode executar a obra quando a Infraero disponibilizar estes projetos. No projeto elaborado pelo engenheiro, é fundamental que tenha a anotação de responsabilidade técnica inscrita lá no Crea. Sem isso, nada pode ser feito, e os prazos dados não poderão ser cumpridos”, alertou Eduardo Braide.

Dentre os inúmeros problemas citados, um chama atenção: o sistema de detecção de alarme de incêndio, que teria sido solicitado pela empresa contratada para os serviços em 26 de setembro do ano passado. Mas até o momento, a Infraero não havia liberado seu projeto executivo.

Conclusão das obras foi adiada por duas vezes (Foto: O Estado)


Conclusão das obras foi adiada por duas vezes
(Foto: O Estado)


O superintendente da Infraero para a Regional do Norte, Paulo Roberto Pereira Costa, disse que a empresa fez, nesta terça-feira (27), todos os esclarecimentos necessários aos deputados estaduais e à secretaria estadual de Infraestrutura (Sinfra). Ele reafirmou que o prazo de entrega das obras, realinhado para 27 de maio, está mantido. “Tivemos que fazer dois aditivos no contrato, mas o cronograma aponta para a entrega das obras nessa data”, disse.
O superintendente também informou que publicamente a Infraero não discutirá a obra com a empresa contratada.
Em relação ao pedido de uma eventual auditoria da CGU, Costa afirmou que a Infraero ainda não foi notificada, mas que, assim que for informado oficialmente, atenderá as solicitações. “Acontecerá o mesmo que fizemos com o TCU. Na semana retrasada, recebemos os auditores do Tribunal, que vão produzir um relatório. Assim que ele estiver pronto, será encaminhado às autoridades competentes”, ressaltou Paulo Roberto.
Ainda assim, diante do posicionamento da Infraero, o deputado estadual disse que cobrará medidas enérgicas.
Cronologia do caso
19 de março – primeira interdição parcial do terminal de passageiros do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado.
24 de março – paralisação total dos serviços no terminal de passageiros
Abril – Início da recuperação do terminal.
Junho – Obras foram paralisadas devido à cobrança de laudo técnico sobre as alterações na estrutura do terminal de passageiros.
Agosto – Ordem de serviço para retomada das obras foi assinada. Em visita a São Luís, o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, confirmou o empenho da empresa em acelerar a entrega da recuperação.
Assistam a matéria no portal G1 Maranhão
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/03/aprovado-pedido-de-auditoria-sobre-obras-no-aeroporto-de-sao-luis.html


EP Engenharia responsabiliza Infraero por atraso nas obras do Aeroporto…

A interminável obra do aeroporto: culpa da Infraero
Representantes da EP Engenharia apresentaram à Assembleia Legislativa, relatórios que comprovariam a responsabilidade da própria Infraero no atraso das obras de reforma do Aeroporto Cunha Machado, em São Luís.
O documento da empresa foi lido, ontem, em plenário, pelo líder do bloco “União Democrática”, Eduardo Braide e desmentem afirmações dadas até agora pela Infraero – que levaram também o ministro do Turismo, Gastão Vieira, a divulgá-las.
Entre as irregularidades, a empresa afirmou que, até hoje, a Infraero nunca entregou os projetos executivos, fundamentais para a administração da obra.
Braide quer ouvir também a Infraero
De acordo com o parlamentar, a EP Engenharia deixou claro que a data de 26 de maio – acertada com o Ministério Público Federal para conclusão da obra – só será cumprida se a Infraero entregar os projetos executivos.
Braide defendeu que a Assembléia convoque o pessoal da Infraero.
O líder do bloco “Pelo Maranhão”, Carlos Alberto Milhomem (PSD), reforçou a solicitação que ele fez à Mesa, para que encaminhe pedido de auditoria da Controladoria-Geral da União nos contratos da Infraero com a EP Engenharia.
Os documentos também afirmam que nunca houve ameaça de abandono da obra e nunca houve contratações de cinco novas empresas para acelerar o trabalho, como divulgaram a Infraero e o ministro Gastão Vieira, em seu perfil no Facebook.
- A EP garante nunca ter pedido aditivo, até porque seguia a rotina da reforma. E as únicas empresas contratadas, são as que auxiliam a construtora em trabalhos paralelos, como a montagem das tendas, por exemplo - explicou o líder parlamentar.
Para Eduardo Braide, os documentos apresentados pela EP Engenharia são praticamente incontestáveis.
- Eles provam que pediram, desde o dia 26 de setembro de 2011, nada menos que12 projetos executivos, nunca entregues pela Infraero - revelou o parlamentar.
- Para se ter idéia do descaso, somente 51 dias após o início da obra, a Infraero entregou o projeto de Execução, mesmo assim, sem a devida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) - completou ele.
A Assembléia deve decidir nos próximos dias a convocação dos diretores da Infraero para explicações à Casa…

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