sábado, 11 de fevereiro de 2012

Custo da construção civil no Maranhão continua um dos mais altos do país


Custo do metro quadrado no estado em janeiro chegou a R$ 820,67, o mais alto da Região Nordeste.

O custo do metro quadrado no Maranhão continua sendo um dos mais elevados do país e o maior na região Nordeste. De acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em convênio com a Caixa Econômica, o custo no estado em janeiro chegou a R$ 820,67.
Além dos outros oito estados da região Nordeste, o custo da construção no Maranhão é superior ao de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Amapá e Pará. Em dezembro, o custo no estado foi de R$ 820,36.
O custo tão elevado do metro quadrado no estado tem explicação. Segundo o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Maranhão (Sinduscon), são fatores que contribuem para essa realidade a supervalorização dos terrenos e o frete caro, que acaba por incidir no preço final dos insumos.
Já em relação à média do país, o custo nacional da construção por metro quadrado, que em dezembro havia sido R$ 809,65, em janeiro passou para R$ 814,43, sendo R$ 445,78 relativos aos materiais e R$ 368,65 à mão de obra, informa o estudo do IBGE.
A parcela dos materiais apresentou variação de -0,13%, recuando 0,35 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,22%), enquanto a mão de obra registrou aceleração, com variação de 1,47% em janeiro de 2012 e zero em dezembro de 2011. Os acumulados em 12 meses foram: 10,99% (mão de obra) e 2,18% (materiais).
Já a variação do (Sinapi), que serve de parâmetro para o reajuste de contratos de imóveis, iniciou 2012 com variação de 0,59%, avançando 0,47 ponto percentual em relação a dezembro de 2011 (0,12%). Em relação a janeiro de 2011 (0,27%), a diferença foi de 0,32 ponto percentual. O resultado dos últimos 12 meses situou-se em 5,98%, acima dos 5,65% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Por causa da pressão exercida pelos reajustes salariais decorrentes de acordos coletivos, Rondônia (5,38%), Amapá (5,14%) e Minas Gerais (3,43%) registraram as maiores taxas mensais. A variação do Sinapi no Maranhão em janeiro foi de apenas 0,04%.
Pressionada pelo reajuste salarial de Minas Gerais, a região Sudeste, com alta de 1,12%, ficou com a maior taxa regional em janeiro. Os demais resultados foram: 0,86% (Norte); 0,20% (Nordeste); 0,06% (Centro-Oeste) e 0,05% (Sul).

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