terça-feira, 22 de novembro de 2011

Porta-aviões São Paulo atraiu um grande público


SANTOS - A terceira escala do porta-aviões São Paulo (NAe A-12) pelo Porto de Santos (SP) foi a atração do fim de semana. Durante dois dias, as escotilhas do porta-aviões estiveram abertas ao público. A embarcação integra a frota da Marinha do Brasil desde 2000.
Além do Brasil, apenas outros nove países (Estados Unidos, França, Itália, Espanha, Inglaterra, Tailândia, China, Índia e Rússia) possuem embarcação para decolagem e pouso de aeronaves.
Com infraestrutura de uma cidade para até 18 mil habitantes, o complexo bélico é uma das 20 embarcações deste porte a navegar pelo mundo. Somente a defesa norte-americana tem 11 porta-aviões.
Os 267 metros de comprimento do São Paulo comportam até 33 aviões de asa fixa (caça) e helicópteros. A unidade tem duas pistas de decolagem com 53 metros de extensão, que possibilitam o lançamento da aeronave simultaneamente.
Para se ter uma ideia, um avião comercial necessita percorrer mais de um quilômetro a fim de iniciar voo. Na embarcação, uma catapulta acelera em dois segundo a até 265 km/h (165 mph) para ajudar o avião a atingir a velocidade mínima necessária para decolar.
Na aterrissagem, o caça é seguro com ganchos de retenção que se encaixam em um dos quatro cabos estirados ao longo da pista, o que permite frear em uma distância de 100 metros.
O navio ainda dispõe de um centro médico com 18 leitos (sendo três deles de semi-intensivos, dois de isolamento e uma Unidade de Tratamento Intensivo). Juntas, as três cozinhas do porta-aviões fornecem seis mil refeições diárias, necessárias para alimentar a tripulação de 1,6 mil homens a bordo.

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As seis caldeiras do porta-aviões São Paulo e as quatro turbinas do navio imprimem uma velocidade máxima de 32 nós (cerca de 55 Km/h). O maior navio de guerra do hemisfério sul tem 33 mil toneladas de deslocamento a plena carga.

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