terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fernandes debate obras do PAC Rio Anil na Câmara




O secretário estadual das Cidades, Pedro Fernandes, disse ontem que nenhum morador da área do PAC Rio Anil será retirado de forma intempestiva e sem receber indenização. A declaração foi feita após ser questionado por famílias da área durante audiência pública, na Câmara Municipal de São Luís.
Pedro Fernandes informou que alterações foram promovidas na obra de execução do PAC Rio Anil e que os serviços foram alterados ainda na gestão do ex-governador Jackson Lago (PDT) e cujo cronograma de trabalho está sendo mantido pela governadora Roseana Sarney (PMDB).
"Houve sim uma modificação no trajeto da obra viária, quando ela chega ao bairro Alemanha. Pelo traçado anterior, passava por uma desapropriação de 300 casas, e hoje nós recuamos para 30 residências. Vamos chegar a um acordo com os proprietários desses imóveis", Fernandes.
O secretário destacou que sua ida ao Legislativo Municipal foi importante para mostrar o lado positivo das obras do PAC Rio Anil. "Nessa área, temos cerca de 100 mil pessoas. Por isso, estamos oxigenando os bairros por meio de vias acesso. Antes você entrava na ponte Bandeira Tribuzi, e ia até a Avenida dos Franceses e ninguém se preocupava, pois não havia nenhuma via ligando esses bairros. Como por exemplo, criamos, no mínimo, três vias ligando o bairro da Liberdade, o que irá facilitar muito a vida daquela população", destacou.
Pedro Fernandes acrescentou que serão construídas 2.720 unidades habitacionais, para erradicar as palafitas na margem direita do Rio Anil. "Vamos fazer mais de oito mil melhorias habitacionais, além dos equipamentos urbanos. No caso das obras viárias, estamos com quase 65% prontas. Faltam apenas mais duas pontes e mais o aterro hidráulico", ressaltou o secretário.
O vereador Batista Matos (PPS) disse que os moradores da área, que deve ser desapropriada pelo governo estadual, querem uma justa indenização pelo local que moram. "Foi uma audiência muito boa, o secretário Pedro Fernandes se colocou à disposição, deixando claro que não usará a força para retirar ninguém, sempre buscando a linha do diálogo", frisou.

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