sexta-feira, 8 de julho de 2011

CD "Duas Faces" de Alcione mostrará muitas faces, muitos idiomas e muita versatilidade da cantora

Prestes a completar 40 anos de carreira, Alcione vai entrar em estúdio. Festejará suas quatro décadas de batente com o CD "Duas Faces". No CD, vai explorar todas as suas qualidades de intéprete. Marrom cantará em português, espanhol, francês, italiano e inglês.



Maria Bethânia, Emílio Santiago, Lenine, Djavan, Martinho da Vila e Áurea Martins estiveram ontem na casa de Alcione para gravar suas participações no novo DVD da cantora, "Duas faces". Saíram de lá de madrugada.


Dia 28, a Marrom vai gravar a segunda parte, na quadra da Mangueira, com outras participações especiais de amigos. Entre eles, Jorge Aragão, Leci Brandão, Diogo Nogueira e MV Bill.






 
Criolina e Alcione no topo musical


A dupla Criolina, formada pelos cantores Alê Muniz e Luciana Simões, e a cantora Alcione foram premiadas na 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira, evento realizado na noite de quarta-feira, no Theatro Municipal, do Rio de Janeiro. Este ano, o compositor Noel Rosa foi homenageado pela premiação, considerada uma das mais importantes da música brasileira.
Criolina recebeu o prêmio de “Melhor Álbum de Canção Popular”, pela produção “Cine Tropical”, no Prêmio da Música Brasileira. A dupla maranhense disputou com as produções “Cabaret do Rossi”, de Reginaldo Rossi, e “Roupa Nova 30 anos ao vivo”, do grupo Roupa Nova. Alê Muniz e Luciana Simões também tinham sido indicados na categoria “Melhor Dupla”, vencida por Zezé di Camargo e Luciano. Alcione, uma veterana na premiação, venceu na categoria “Melhor Cantora de Samba”, pela gravação do DVD “Acesa – ao vivo em São Luís do Maranhão". A Marrom disputou com Mart’nália e Mariene de Castro.
Essa não é a primeira vez que o Maranhão é destaque no Prêmio da Música Brasileira. No ano passado, três maranhenses foram destaques na premiação. Alcione recebeu o prêmio na categoria “Melhor Cantora de Samba”, pelo álbum “Acesa”, gravado em estúdio; Zeca Baleiro foi o vencedor na categoria “Melhor Álbum de Canção Popular” pela produção “O Coração do Homem Bomba Ao Vivo Mesmo”; e Rita Ribeiro foi eleita “Melhor Cantora de Canção Popular”, pelo registro em DVD do trabalho “Tecnomacumba”.
Premiados - Produzido por Alê Muniz, Luciana Simões e Evaldo Luna, “Cine Tropical” é o segundo álbum da dupla e foi lançado em 2010. Com 14 faixas, o disco é um projeto de música e cinema, ou seja, as canções foram pensadas como trilha para 14 filmes, todas contando a história de um casal que passam por diversas situações dignas da sétima arte. Na canção “A Revanche”, que conta a história de um casal, ele um homem de passado obscuro, desiludido com a indústria fonográfica e ela, uma linda donzela, filha do xerife que, ao escolher fugir com o amor da sua vida, torna-se com ele uma fora da lei.
As músicas foram criadas com base em imagens que marcaram a história de Alê Muniz e Luciana Simões. São referências visuais e sonoras do cinema antigo, como Barbarella, John Wayne, Mazzaropi, Brigitte Bardot, Glauber Rocha, “Bye Bye Brasil”, as trilhas de faroeste de Ennio Morricone, Serge Gainsbourg, surf music e Jovem Guarda.
O trabalho segue a linha de mistura de ritmos que foi mostrada no primeiro álbum, intitulado apenas “Criolina”, gravado no Maranhão, em 2006. No ano seguinte, a dupla levou o Projeto Criolina para a realização de shows no estado de São Paulo, percorrendo cidades do interior e a capital. Desde então, tem obtido boa aceitação entre os críticos musicais, sendo destaque nas páginas culturais de grandes jornais do país, a exemplo de O Globo, Estadão e Folha de S. Paulo. Em entrevista por telefone à Rádio Mirante AM, os artistas comentaram a importância da premiação para a carreira. “A gente ficou muito emocionado. É uma premiação muito importante, pois fomos prestigiados por vários artistas da música brasileira”, destacou Alê Muniz.
Samba - “Acesa - ao vivo em São Luís do Maranhão”, que deu a Alcione mais uma vez o prêmio de “Melhor Cantora de Samba”, foi gravado no ano passado na Praça Maria Aragão. Foi o primeiro gravado no Maranhão em 38 anos de carreira da cantora, que tem 35 álbuns lançados, 21 discos de ouro, cinco de platina, 350 troféus, títulos e honrarias, nove prêmios Sharp de Música e um Grammy Latino. O registro feito no Maranhão teve momentos emocionantes como a interpretação de “De Teresina a São Luís”, do conterrâneo João do Vale e a homenagem de Alcione ao pai, o maestro falecido João Carlos Nazareth, com a música “Influência do Jazz”.

Em tempo. Depois de 26 anos, neste ano, a Marrom não promoverá sua tradicional festa junina, no Recreio, no Rio de Janeiro.

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