segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quilombolas vão ganhar Cozinha Comunitária

Quilombolas vão ganhar Cozinha Comunitária

Alcântara - A comunidade quilombola de Marudá, em Alcântara, vai ganhar uma Cozinha Comunitária para melhorar a segurança alimentar e nutricional da população. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) implantará seis projetos-pilotos de Cozinhas Comunitárias em mais quatro estados.

O investimento total é R$ 2,7 milhões. Os estados a abrigar os equipamentos públicos são os que apresentam as maiores concentrações de comunidades remanescentes de quilombos, de acordo com o Programa Brasil Quilombola: Bahia, Maranhão, Minas Gerais (dois municípios), Pará e Pernambuco.

Os contratos já foram assinados com os cinco estados e um município (Francisco Sá). Para cada contrato, o MDS repassou R$ 450 mil.

A contrapartida de cada governo local é de R$ 50 mil. No momento atual, os projetos estão em licitação para análise do agente operador, a Caixa Econômica Federal, e posterior início das obras.

As Cozinhas Comunitárias visam fornecer refeições prontas para as famílias e servir de espaço para processamento de alimentos e cursos de capacitação na área de segurança alimentar e nutricional, com foco na inclusão produtiva das famílias.


Rede - Parte da rede de equipamentos públicos de alimentação e nutrição, que tem ainda os bancos de alimentos e restaurantes populares, as cozinhas comunitárias integram a rede operacional do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

O objetivo dessas unidades é ampliar a oferta à população de baixa renda de refeições adequadas, a preços acessíveis. A capacidade mínima de produção é de mil refeições diárias nos Restaurantes Populares e de 100 nas Cozinhas Comunitárias.

O público-alvo das Cozinhas Comunitárias é formado por pessoas em situação de insegurança alimentar e/ou vulnerabilidade social, preferencialmente aquelas indicadas pelos Centros de Referência em Assistência Social (Cras).

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