Tão importante quanto as exportações são as importações. É uma via de mão dupla. O Maranhão importa produtos que abastecem 5 estados e isso reflete no resultado da nossa balança comercial o que não quer dizer que isso seja ruim. O estado funciona como um mercado de compra e venda onde são fechadas grandes negociações. O Maranhão importa maquinaria pesada como trens, caminhões, derivados de petróleo e tudo o mais e é um dos principais portões de entrada de produtos estrangeiros no país. Estado que não importa, não importa.
Balança comercial maranhense fechou o primeiro trimestre no vermelho
Adalberto Júnior
A balança comercial do Maranhão fechou o primeiro trimestre do ano no vermelho. As empresas exportadoras embarcaram cerca de US$ 278 milhões a menos do que as importadoras desembarcaram.
Em relação ao mesmo período do ano passado, há uma diferença gritante, uma vez que nos primeiro três meses de 2010 a balança fechou no azul. A explicação vem da inversão na balança comercial. Enquanto em 2010 se exportou US$ 47,3 milhões a mais do que importou-se, este ano o volume de exportações despencou – caindo de US$ 838 milhões para US$ 562 milhões - ao mesmo tempo que as importações cresceram, saltando de US$ 790,7 milhões para US$ 841 milhões, ocasionando o rombo .
Este ano apenas janeiro teve saldo positivo, com US$ 14,4 milhões. Os outros dois meses (fevereiro e março) marcaram respectivamente saldo negativo de US$ 100 milhões e US$ 191milhões.
Em janeiro deste ano o estado exportou mais do que importou, registrando respectivamente US$ 175 milhões em exportações e US$ 160 milhões em importações. Já nos dois meses seguintes fechou com tendência contrária, importando mais que exportando, alcançando em fevereiro US$ 184 milhões (exportação) e US$ 285,3 milhões (importação) e em março, US$ 203 milhões (exportação) e US$ 394, 7 milhões (importação).
Se a tendência continuar, o Maranhão encerrará o ano de 2011 da mesma forma como fechou 2010, ou seja, em crescente déficit na balança comercial. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o saldo de 2010 fechou negativo US$ 896 milhões, registrando volumes de US$ 2,9 bilhões em exportação e US$ 3,8 bilhões em importação.
O que os números mostram ainda é que o Maranhão não está acompanhado a tendência nacional que apresenta saldo positivo. Os três primeiros meses deste ano apontam saldo positivo de na ordem de US$ 3, 16 bilhões;. As exportações alcançaram neste período US$ 51,23 bilhões e as importações, US$ 48 bilhões. O saldo nacional de 2010 também foi positivo, fechando em US$ 20.220.969.
Empresas
No Maranhão, a mineradora Vale desponta como a principal exportadora do estado. Nos três primeiros meses deste ano, com US$ 204,8 milhões, o que garante 36,39% de participação sobre o total de exportação no estado.
Mesmo com o saldo positivo neste ano, em comparação ao primeiro trimestre de 2010, houve saldo negativo na empresa, marcando queda de 63,33% em relação ao volume exportado no ano passado, caindo de US$ 558,5milhões para os atuais US$ 204,8 milhões.
Depois da mineradora, o ranking de exportações apontou as empresas Alcoa, Viena Siderurgia, Gusa Norte, Billiton, Alcan Alumina, Vale do Pindaré, Margusa, Aurizona Mineração e Luiz Fuga – Indústria de Couro.
Produtos
As pelotas de minério de ferro é o grande produto de exportação, seguido pelo ferro gusa, alumínio, alumina e ouro, que juntos respondem por 94,5% da pauta de exportação. Um dado curioso é o aparecimento de produtos bovinos como couros e carne dessosada, apesar de responder por apenas 1,35%.
Para os saudosistas, o algodão voltou figurar na pauta, ainda que com uma participação ínfima. Este produto aparece como 7° lugar e responde por 0,89% de tudo o que foi embarcado com destino ao mercado exterior.
Já em se falando de importação, o Maranhão é um grande consumidor de combustíveis, com a Petrobras despontando na frente, marcando 76,97% de participação no mercado, registrando US$ 647,3 milhões no primeiro trimestre de 2011.
A variação em relação ao mesmo período de 2010 é negativa, mas é pequena, apontando -4,83%. Em 2010 a Petrobras alcançou US$ 680 milhões e 85,56% de participação mercado de importação no Maranhão.
Em relação ao mesmo período do ano passado, há uma diferença gritante, uma vez que nos primeiro três meses de 2010 a balança fechou no azul. A explicação vem da inversão na balança comercial. Enquanto em 2010 se exportou US$ 47,3 milhões a mais do que importou-se, este ano o volume de exportações despencou – caindo de US$ 838 milhões para US$ 562 milhões - ao mesmo tempo que as importações cresceram, saltando de US$ 790,7 milhões para US$ 841 milhões, ocasionando o rombo .
Este ano apenas janeiro teve saldo positivo, com US$ 14,4 milhões. Os outros dois meses (fevereiro e março) marcaram respectivamente saldo negativo de US$ 100 milhões e US$ 191milhões.
Em janeiro deste ano o estado exportou mais do que importou, registrando respectivamente US$ 175 milhões em exportações e US$ 160 milhões em importações. Já nos dois meses seguintes fechou com tendência contrária, importando mais que exportando, alcançando em fevereiro US$ 184 milhões (exportação) e US$ 285,3 milhões (importação) e em março, US$ 203 milhões (exportação) e US$ 394, 7 milhões (importação).
Se a tendência continuar, o Maranhão encerrará o ano de 2011 da mesma forma como fechou 2010, ou seja, em crescente déficit na balança comercial. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o saldo de 2010 fechou negativo US$ 896 milhões, registrando volumes de US$ 2,9 bilhões em exportação e US$ 3,8 bilhões em importação.
O que os números mostram ainda é que o Maranhão não está acompanhado a tendência nacional que apresenta saldo positivo. Os três primeiros meses deste ano apontam saldo positivo de na ordem de US$ 3, 16 bilhões;. As exportações alcançaram neste período US$ 51,23 bilhões e as importações, US$ 48 bilhões. O saldo nacional de 2010 também foi positivo, fechando em US$ 20.220.969.
Empresas
No Maranhão, a mineradora Vale desponta como a principal exportadora do estado. Nos três primeiros meses deste ano, com US$ 204,8 milhões, o que garante 36,39% de participação sobre o total de exportação no estado.
Mesmo com o saldo positivo neste ano, em comparação ao primeiro trimestre de 2010, houve saldo negativo na empresa, marcando queda de 63,33% em relação ao volume exportado no ano passado, caindo de US$ 558,5milhões para os atuais US$ 204,8 milhões.
Depois da mineradora, o ranking de exportações apontou as empresas Alcoa, Viena Siderurgia, Gusa Norte, Billiton, Alcan Alumina, Vale do Pindaré, Margusa, Aurizona Mineração e Luiz Fuga – Indústria de Couro.
Produtos
As pelotas de minério de ferro é o grande produto de exportação, seguido pelo ferro gusa, alumínio, alumina e ouro, que juntos respondem por 94,5% da pauta de exportação. Um dado curioso é o aparecimento de produtos bovinos como couros e carne dessosada, apesar de responder por apenas 1,35%.
Para os saudosistas, o algodão voltou figurar na pauta, ainda que com uma participação ínfima. Este produto aparece como 7° lugar e responde por 0,89% de tudo o que foi embarcado com destino ao mercado exterior.
Já em se falando de importação, o Maranhão é um grande consumidor de combustíveis, com a Petrobras despontando na frente, marcando 76,97% de participação no mercado, registrando US$ 647,3 milhões no primeiro trimestre de 2011.
A variação em relação ao mesmo período de 2010 é negativa, mas é pequena, apontando -4,83%. Em 2010 a Petrobras alcançou US$ 680 milhões e 85,56% de participação mercado de importação no Maranhão.
Petrobras importa gasolina para abastecer o Brasil pelo Itaqui
A Petrobras está importando dos Estados Unidos 1 milhão de barris de gasolina para abastecer o mercado brasileiro neste mês. Com isso, as aquisições do derivado nos cinco primeiros meses do ano vão chegar a 2,5 milhões de barris. Parte desse volume extra está sendo desembarcado no Porto do Itaqui, mas a petrolífera não divulgou mais detalhes da operação.De acordo com informações da Muniz Agência Marítima, que realiza 99% das operações da Transpetro (braço logístico da Petrobras) em São Luís, nesta semana já foram descarregadas 43 mil toneladas de gasolina vinda dos EUA, equivalente a 43 milhões de litros do combustível. Na próxima semana (dia 12), a agência programou a chegada do navio NS Silver, com 42 mil toneladas de gasolina, que integram o pacote de importações. A agência não tem uma estimativa precisa de quantos navios serão utilizados para descarregar o derivado no Itaqui, pois trabalha de acordo com as demandas projetadas pela petrolífera.
De acordo com Alfândega da Receita Federal no Porto do Itaqui, há um petroleiro aguardando autorização para descarregar cerca de 30 mil toneladas de gasolina, trazida de Houston (Texas-EUA). Fontes do setor portuário afirmam que o navio é o Torm Nakskov, que está fundeado na Baía de São Marcos, mas nem a agência Muniz nem a Transpetro confirmaram vínculo com o petroleiro. A alfândega informou, ainda, que desde o início do ano, no Itaqui, já foram realizadas três operações de descarga de gasolina importada.
Petrobras - O diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, afirmou ao jornal Valor Econômico que o consumo dos derivados de petróleo no primeiro trimestre subiu 4,5%, e que a gasolina está próxima desse percentual. Além de gasolina, a Petrobras importou este ano diesel, a uma média de 70 mil barris por dia, e gás liquefeito de petróleo (GLP), o que, segundo ele, foi comprado "de forma esporádica" ao longo do ano.
Costa ressaltou que as importações de gasolina não ameaçam a tendência de o superávit comercial da empresa fechar o ano com alta expressiva.
O diretor ponderou que ainda não há uma estimativa para o desempenho do saldo comercial em 2011, mas garantiu que o valor será positivo. O executivo destacou que a empresa tem batido recorde de produção de gasolina nas refinarias, com cerca de 400 mil barris diários, volume próximo ao consumo brasileiro.
Em nota, a Petrobras informou que a capacidade de produção das refinarias permite atender à demanda de gasolina do país em situação de normalidade, com folga para exportação. Entretanto, nos primeiros meses do ano houve um aumento inesperado do consumo em função da preferência do consumidor de carros flex pela gasolina diante do aumento dos preços do etanol. Para garantir o abastecimento, a Petrobras cancelou as exportações de gasolina e importou 1,5 milhão de barris em abril e vai importar 1 milhão em maio. Este volume de 2,5 milhões de barrris representa o consumo de apenas seis dias.
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