O projeto para duplicação da BR-135, no trecho Estiva/Bacabeira, será aprovado na terça-feira, dia 10 de maio, em Brasília, pelo Conselho Diretor do Colegiado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ele passou por algumas alterações depois de ser reavaliado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Após a aprovação, o projeto terá a licitação marcada pela Coordenadoria de Licitações do órgão e seu processo de assinatura deverá ser concluído em 90 dias.
O edital de licitação da obra será lançado na sede nacional do DNIT, em Brasília. Para dar entrada ao processo de licitação para a liberação dos recursos da obra, basta agora que as alterações no projeto feitas pelo TCU tenham a aprovação do conselho diretor do órgão. "A diretoria do colegiado já discutiu em reuniões sobre os pontos que o TCU sugeriu adequações, e já foram realizadas. Já está tudo certo para a aprovação do projeto", disse o superintendente regional do DNIT, Gerardo de Freitas Fernandes.
Segundo o superintendente, o projeto a ser aprovado continua o mesmo. "As alterações são decorrentes de questões burocráticas, apenas adequamos, não foi criado um novo projeto. A proposta de duplicação continua a mesma", frisou. No total, o TCU realizou 10 pontuações depois de reavaliar o projeto - que já estava pronto para ser licitado. Dentre as sugestões de alterações, o DNIT concordou inicialmente com oito. Entres as alterações está a revisão da terraplanagem e o transporte para aquisição de material asfáltico.
Projeto - O projeto para a duplicação da BR-135 foi dividido em três lotes. O primeiro a ser licitado - orçado no valor de R$ 255 milhões - será uma continuação da duplicação da estrada federal de São Luís à Estiva, no Km-25. Nesta fase, a continuação seguirá até o município de Bacabeira, no Km-50, que faz entroncamento com a BR-402. O projeto de duplicação desse trecho tem previsão de conclusão da obra em até dois anos.
De acordo com o secretário de Estado de Cidades, Pedro Fernandes, com a duplicação, não só a rapidez no fluxo de veículos e no atendimento de acidentes vai melhorar, mas também vai influenciar diretamente na qualidade de vida das pessoas que usam a rodovia. "O asfalto desse trecho é o mesmo de 40 anos atrás. Quando ouve o asfaltamento, na década de 1970, os carros eram mais leves, e hoje os veículos que passam por lá são pesados, geralmente caminhões de carga, e acaba quebrando o asfalto", disse.
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