SÃO LUÍS - O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, considera, em entrevista ao repórter Jorge Aragão, na Mirante AM, que a obra de construção do Espigão (ou quebra-mar, como é mais conhecido) é de grande relevância social.
- A construção do Espigão é de fato uma obra importante e com várias finalidades. Uma delas é a de melhorar a navegabilidade na Ponta D´Areia e no terminal hidroviário da Praia Grande devido algumas mudanças que houveram na região, que mudaram o fluxo das correntes. O canal que permitia facilitar essa navegabilidade ficou assoreado. Hoje, a gente vê várias embarcações ficando encalhadas. E com a construção do Espigão, nós iremos contribuir para desassorear e melhorar a navegabilidade em toda a região. A Ponta D`Areia está sofrendo com a erosão e vários bares, hoteis e residências daquela área estão sendo atingidas. E nós temos uma obrigação social em solucionar o problema de quem vive naquela área. A construção do espigão, também, será importante para oxigenar a Lagoa da Jansen melhorando a questão ambiental. Enfim, a obra é relevante e vai contribuir com o lazer e o turismo de São Luís - explicou.
Max Barros elogiou as parcerias da Secretaria do Meio Ambiente, Serviço do Patrimônio da União e da Marinha. "Todos esses órgãos têm contribuido com a concepção do projeto da obra. Elas analisaram e aprovaram o projeto e agora vão acompanhá-lo", ressaltou.
A ordem de serviço foi autorizada pelo secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra), em solenidade nas proximidades do Memorial Bandeira Tribuzzi, que contou com a presença de várias autoridades, entre quais, alguns secretários de Estado. Foram lançadas as primeiras pedras para a construção do Espigão.
No total, a obra deve durar cerca de seis meses e custou aos cofres do estado algo em torno de R$ 12 milhões. A estrutura do quebra-mar terá 572 metros de extensão, com largura variando de sete metros, no ponto mais próximo da terra, a 13 metros. A altura varia de quatro a 14 metros.
Espigão
O Espigão (ou quebra-mar, como é mais conhecido) resolverá o problema da erosão na orla, que tem se agravado nos últimos meses devido à força da maré, ameaçando bares e prédios localizados à beira da praia.
De acordo com o estudo, financiado pela Vale e doado ao Governo do Estado, o acúmulo de areia acarretou a modificação da corrente na área da Ponta d’Areia, aumentando a intensidade da erosão.
A obra, também trará benefícios para a manutenção do mangue na Lagoa da Jansen. Com a retomada do fluxo da maré, a troca de água entre a lagoa e o mar será maior, o que facilitará a oxigenação do mangue.
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