sábado, 16 de abril de 2011

Abacaxi de Turiaçu pode obter selo de qualidade

Abacaxi de Turiaçu pode obter selo de qualidade



Turiaçu - O deputado federal Luciano Moreira (PMDB) defende que o abacaxi produzido em Turiaçu receba um selo de qualidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ele anunciou, durante reunião no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com o chefe geral da Embrapa no Maranhão, Valdemício Ferreira de Sousa, representantes de secretarias estaduais e da Prefeitura de Turiaçu, que intercederá perante o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) por investimentos em pesquisas para a garantia da legitimidade e diferenciação do abacaxi cultivado no município.
Para o parlamentar, é importante se considerar os potenciais regionais, que são vetores do desenvolvimento local e possibilitam o crescimento e a expansão dos municípios conforme suas características específicas. “E no caso de Turiaçu, reconhecido pela produção de um abacaxi doce, de qualidade, o município precisa explorar tal vantagem efetivamente. Por isso, vamos solicitar medidas que viabilizem a valorização total deste produto de destaque no contexto agrícola nacional”, disse o deputado Luciano Moreira.
Técnicos da Embrapa já estão em Turiaçu e realizam testes e pesquisas em campo, a fim de comprovar os diferenciais do produto.
“O abacaxi de Turiaçu deve receber um selo de qualidade da Embrapa. Eles [os técnicos] estão analisando características do solo da região, pois mudas do abacaxi já foram plantadas em outros ambientes e não tiveram a mesma qualidade”, explicou o deputado federal.
De acordo com Luciano Moreira, é possível, com os resultados das pesquisas, se abrir um campo ainda maior de exploração do abacaxi, com a instalação agroindústrias na região.
Importância - A região da Baixada Maranhense, onde fica o município de Turiaçu, bem como as Reentrâncias Maranhenses e o Parque Estadual Marinho do Parcel Manoel Luiz, são reconhecidos como zonas úmidas de importância mundial e fazem parte da Lista de Ramsar, da qual são signatários 159 países. Em todo o Brasil, existem 11 zonas úmidas.
A introdução dessas áreas na lista também faculta ao Brasil a obtenção de apoio para o desenvolvimento de pesquisas, o acesso a fundos internacionais para o financiamento de projetos e a criação de um cenário favorável à cooperação internacional.

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