segunda-feira, 21 de março de 2011

O BraZil que nos envergonha


Família Obama assiste a uma apresentação de capoeira em Brasília. Da esquerda para a direita: Michelle Obama, suas filhas Sacha e Malia, e a mãe de Michelle Mais Geyzon Lenin/UOL
Porque a sétima potência mundial se rebaixa tanto e continua agindo como bobos da Corte?
Porque todo esse aparato se não temos a mesma recepitividade quando nossos líderes estão por lá? Cadê a tal reciprocidade?
A visão que os norte-americanos continuam tendo do Brasil é a de que nós somos um povo ainda sem educação, sem princípios e sem modos. Um povo bárbaro, comparado aos selvagens de Papua e Nova Guiné, que recebem os povos civilizados, cheios de adereços e penduricalhos. E o pior, é que nós contribuímos para que eles continuem alimentando preconceitos contra nós e nos tendo como um povo exótico. 
O presidente Barack Obama nesses dias em que passou no Brasil, não teve sequer a curiosidade de experimentar o sabor da água brasileira. Com medo de ser contaminado.
As autoridades brasileiras, movidas pelo nosso complexo de cachorro vira-latas, tão bem definido por Nelson Rodrigues, colaboram para que continuemos sendo vistos sempre pelo lado folclórico, pois, elas insistem em mostrar aos nossos visitantes, os nossos mulatos inzoneiros, as nossas mulatas de bundas fartas e cheias de malemolência, a nossa expertise na prática do futebol e as nossas áreas degradadas
Texto extraído do blog Dom Severino

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