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O Maranhão começou o ano com o maior custo médio da construção por metro quadrado na região Nordeste: R$ 752,94. O valor foi superior à média da região (R$ 726,65) e resultou de gastos com materiais (insumos da construção) e mão-de-obra. As informações estão na pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com a Caixa Econômica Federal sobre o Índice Nacional da Construção Civil referente a janeiro deste ano.
No país, o custo nacional da construção por metro quadrado, que em dezembro havia sido R$ 769,06, em janeiro passou para R$ 768,44, sendo R$ 436,29 relativos aos materiais e R$ 332,15 a mão-de-obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,32%, recuando 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,43%), enquanto a mão-de-obra registrou aceleração de 0,15 ponto percentual, passando de 0,05% em dezembro para 0,20% em janeiro. Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 809,06 (Sudeste); R$ 779,58 (Norte); R$ 755,14 (Centro-Oeste); R$ 752,44 (Sul) e R$ 726,65 (Nordeste).
No mês passado, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) identificou que o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) - utilizado em financiamento direto de construtoras/incorporadoras, refletindo o ritmo dos preços de materiais de construção e da mão-de-obra - apresentou variação praticamente igual à registrada em dezembro de 2010 (0,26%), avançando apenas 0,01 ponto percentual.
Por causa da pressão exercida pelos reajustes salariais decorrentes de acordos coletivos, Piauí e Tocantins registraram as maiores taxas mensais, respectivamente, 4,19% e 3%. Os estados que apresentaram as menores variações foram: Mato Grosso (0,04%); Alagoas (0,08%); Roraima, Amapá e Rio Grande do Sul, todos com taxa de 0,09%.
De acordo com a pesquisa do IBGE, no Maranhão, a variação do índice foi de 0,34% em janeiro, a segunda maior alta do Nordeste, ao lado do estado do Rio Grande do Norte. Em termos regionais, devido aos reajustes salariais no Piauí, o Nordeste se destacou com alta de 0,46%. Os demais resultados foram: 0,37% (Norte); 0,21% (Centro-Oeste); 0,16% (Sudeste) e 0,14% (Sul).
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