sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mais um maranhense na equipe de Dilma Rousseff



17h - A recém criada SAC (Secretaria de Aviação Civil) que vai abrigar a Anac e Infraero, será comandada pelo ex-presidente do Banco do Brasil, o maranhense Rossano Maranhão (foto).
Maranhão terá como desafio inicial resolver um dos principais gargalos para o desenvolvimento deste governo: melhorar as condições de nossos aeroportos, para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Em 2007 o economista recusou o convite do ministro da Defesa Nelson Jobim para presidir a Infraero em substituião ao então brigadeiro José Carlos Pereira. Desta vez já aceitou o desafio.
Rossano Maranhão é natural de São Luís, tem 53 anos e é considerado um executivo experiente e comandará a SAC que estará ligada diretamente a presidência da República, a exemplo do que já ocorre com os portos. A própria presidente Dilma Roussef fez questão de entrar pessoalmente nas conversas com o executivo, considerado bastante competente e sério.
Funcionário de carreira do BB, foi diretor da Área Internacional no governo Fernando Henrique Cardoso, foi alçado à vice-presidência no governo Luiz Inácio Lula da Silva, no qual assumiu a presidência da estatal em novembro de 2004. Deixou o BB dois anos depois. Em seguida, assumiu a presidência do Banco Safra, de onde sai agora para tentar pôr nos eixos um dos calcanhares de Aquiles do governo federal.
O governo de Pernambuco investiga os responsáveis. Nas imagens, os dois homens, não identificados, são segurados pelos supostos policiais, que fazem comentários como “Que coisa linda” e insistem para que eles se beijem mais e digam que se amam. Os presos, que também são chamados de “macacos”, obedecem às ordens.
O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, disse em entrevista coletiva que considera o vídeo “bastante constrangedor”. Ele afirmou, no entanto, que no universo de policiais “um ou outro fato desagradável vai ocorrer”.
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Pernambuco, Henrique Mariano, disse em nota considerar “lastimável” que a polícia do Estado “dê exemplos de afronta aos princípios elementares de direitos humanos, de civilidade e de respeito à dignidade da pessoa humana”. Ele afirmou que as cenas são de “abuso de autoridade baseado na certeza de impunidade” e que tipificam crime de racismo.

Do blog do Jorge Aragão

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