terça-feira, 6 de abril de 2010

Aprovado pacote de R$ 11 mi para a saúde de Imperatriz


Brasília - O Ministério da Saúde recebeu ontem e aprovou o plano de estruturação da rede de terapia intensiva de Imperatriz, no Maranhão. A cidade, que vem sofrendo uma crise no setor, deve receber um total de R$ 11,3 milhões, sendo R$ 4,1 milhões para investimento em infra-estrutura e outros R$ 7,2 milhões anuais para custear ações como ampliação do atendimento e abertura de novos leitos de UTI.

Técnicos do Ministério da Saúde estiveram semana passada na cidade para verificar a situação local e as medidas que poderiam ser tomadas pelo Governo Federal. O pacote ainda prevê a construção de um hospital e reorganização do atendimento regional.

“O Ministério da Saúde está dando total apoio financeiro para a contratação e custeio de equipamentos para a montagem imediata e emergencial de leitos de terapia intensiva. Isso conta, por exemplo, com respiradores e monitores, entre outros equipamentos e insumos de suporte à vida”, disse o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.

Imediatamente, devem ser abertos 10 leitos de UTI pediátricos e 4 leitos de adultos no Hospital Municipal, além de 27 leitos de UTI neonatais no Hospital Regional. O acerto é que a Secretaria Municipal de Saúde buscará também suporte na rede privada para atender os casos de emergência que necessitem de leitos de UTI. Como contrapartida ao investimento federal, o município se encarregará de providenciar a estrutura física para a montagem de leitos nos hospitais do município.

Para o médio prazo, o município de Imperatriz deve apresentar em 50 dias uma proposta de construção de um novo hospital com capacidade para abrigar 300 novos leitos. O total do investimento ainda será acertado entre o Ministério da Saúde e a Prefeitura.

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A Secretaria Estadual de Saúde está comprometida em reorganizar a rede assistencial básica e providenciar o reforço com cuidados intermediários dos 52 municípios do Maranhão que são atendidos em Imperatriz. Além disso, quer-se estabelecer negociação com os estados de Tocantins e Pará para diminuir a carga de atendimento enviada para Imperatriz.

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