quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Governo do Estado vai executar projeto do Espigão Costeiro


SÃO LUÍS - Com a situação da erosão da Ponta d'Areia se agravando a cada dia, por causa da força das marés, o problema do assoreamento do rio Anil e, consequentemente, a diminuição da profundidade do canal de navegação, o governo do Estado do Maranhão executará o projeto do Espigão Costeiro, feito pela Vale ainda em 2007 e doado para a Prefeitura de São Luís. A expectativa é que em 10 dias o edital de concorrência pública seja lançado e em 45 dias, a empresa que fará a obra, definida. Já estão garantidos pelo governo os R$ 12 milhões que serão investidos no espigão.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, confirmou a obra e explicou que, por conta do agravamento da situação na área da Ponta d'Areia, a governadora Roseana Sarney deu sinal verde para investir em uma solução para o problema. "Nós achamos que devia ser feita alguma ação com urgência por causa do agravamento da erosão naquela área. Lembramos do projeto feito pela Vale, que foi doado à Prefeitura de São Luís, mas nunca executado. Entramos em contato com a Vale e eles nos doaram o projeto também. Tudo já está confirmado e com encaminhamentos para a execução do projeto em breve", disse o titular da Sinfra.

Com o projeto disponível, que inclui estudos de correnteza, avaliações e efeitos futuros da construção do Espigão Costeiro, os recursos para a execução da obra já foram assegurados pelo governo do Estado e, até o dia 5 de março, sairá o edital de concorrência pública. De acordo com Max Barros, depois do edital lançado, em 45 dias deverá sair o resultado da concorrência e ter início a construção do espigão. A obra deve levar cerca de 120 dias para ser concluída.

Resultados futuros


Segundo os estudos feitos no projeto da Vale, o espigão impedirá que os sedimentos da Ponta d'Areia seja carregado pela correnteza até o canal, voltando a se acumular na faixa da praia e ao longo do espigão. Em 17 anos, de acordo com o projeto, estima-se que os sedimentos atinjam a ponta do espigão. "Quando isso ocorrer, basta fazer uma dragagem para retirar o excesso de sedimento, o que é mais rápido e fácil de solucionar", explicou Max Barros
http://imirante.globo.com/noticias/pagina233085.shtml

 O “espigão”, como é conhecida a estrutura que conterá o avanço do assoreamento na praia, vai começar a ser construído daqui há, no máximo, dois meses. Já no início de março, a Sinfra inicia o processo de licitação para a escolha da empresa que executará o projeto - orçado em cerca de R$ 12 milhões. Todos os recursos para a realização da obra, que terá duração de 120 dias, serão disponibilizados pelo Governo do Estado, uma vez que a Prefeitura de São Luís não conseguiu viabilizar o serviço. A montagem da barreira de contenção, além de sanar o problema no continente, vai facilitar a navegabilidade naquela faixa de mar.

No dia 2 de janeiro, a maré em São Luís atingiu picos de 6,1 metros, danificando a estrutura de alguns bares e deixando vários comerciantes muito assustados. Estudos mostram que esse pico pode atingir 6,6 metros no dia primeiro de março. Em janeiro, o nível médio da maré foi de 4,5 metros.

Depois de um estudo realizado pela Vale, que detectou a urgência de uma intervenção para conter o risco de desmoronamento na área, o Governo resolveu antecipar a execução do projeto, que já foi realizado com sucesso em Fortaleza, no Ceará. "Não há um risco iminente de algum imóvel desmoronar. Isso vai acontecer em um processo a longo prazo. Com certeza, com o passar do tempo, a força da maré diminuirá a faixa de terra na praia e esse risco vai aparecer. Portanto, nós sentimos a necessidade de pôr em prática a construção desse “espigão”. Existem também outras maneiras de conter o problema, mas a mais barata e viável no momento é esta", disse o secretário.

Max Barros tratou também sobre a funcionalidade da barreira. "As fortes correntezas vinham, há algum tempo, arrastando toda a areia para um 'bico', que está sendo formado na ponta do continente. E esse “espigão” vai recompor toda essa faixa de terra da praia, recompondo toda a estrutura normal do litoral", explicou. A barreira vai ser construída próximo de onde fica o Memorial Bandeira Tribuzi, um dos trechos mais atingidos pela força das águas.

Navegabilidade - Existe um banco natural de areia no mar próximo à praia Ponta d'Areia que estava sendo aumentado por causa das fortes correntezas e pelo grande assoreamento nas proximidades, o que vinha prejudicando e muito o tráfego de barcos naquela faixa. A construção do “espigão” também deve sanar este problema.

O secretário explicou de que maneira a barreira - formada basicamente por grandes pedras graníticas - vai melhorar a situação das embarcações. "Como ela vai conter toda a terra levada pelas águas, o crescimento do banco de Minerva [como é conhecido o banco de areia] também não vai mais acontecer. Claro que não vai voltar às condições antes de 1960, mas, como não será o suficiente, o resto desse trabalho pode ser complementado com um trabalho de dragagem", disse.

Max Barros ressaltou os principais motivos causadores do grande nível de assoreamento na praia Ponta d'Areia. "Várias intervenções culminaram com o atual problema que nós estamos enfrentando. Os principais foram a construção da barragem do Bacanga, o assoreamento e o desmatamento nas margens do rio Anil", garantiu.

572 metros de extensão total da estrutura do “espigão”
14 metros de altura até o fundo do mar
1,40 metros de altura na superfície
R$12 milhões Valor da obra
17 anos Prazo para ser feita uma nova intervenção

Um comentário:

MICROSOFT disse...

EARTHDINBRAZIL informa a solução de maré alta nos continentes do planeta, através da localização na SIBÉRIA, desobstruindo canais e passagem de água do mar.
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