sábado, 27 de fevereiro de 2010

Filme Ouro Negro recebe apoio do Maranhão Film Commision

A maranhense Isa Albuquerque assina a direção geral do longa-metragem que entra em cartaz na segunda semana de março em São Luís


No próximo dia 11, quinta-feira, será lançado em São Luís, em uma das salas do Cine Box, no São Luís Shopping o filme Ouro Negro, da cineasta maranhense Isa Albuquerque. O São Luís Convention & Visitors Bureau (SLC&VB), através do Maranhão Film Commission, apóia essa importante produção que resulta em promoção nacional e internacional da capital maranhense.

O filme é o segundo longa-metragem da cineasta, e é um drama épico brasileiro que narra à saga da descoberta do petróleo no nordeste, no início do século passado. No elenco os atores: Danton Mello, Thiago Fragoso, Maria Ribeiro, Walter Rosa, Chico Diaz, Odilon Wagner, Malú Galli, Luiza Curvo e Felipe Kannemberg.

Baseado em fatos reais com a presença de personagens fictícios, Ouro Negro conta a história de João Martins interpretado por Danton Mello, um aprendiz do cientista, médico e geólogo alemão José Gosch vivido por Odillon Wagner, que funda uma companhia de petróleo em Alagoas, nos anos 30, realizando o sonho do antigo mestre, assassinado em circunstâncias misteriosas.

Diante do desafio de comprovar a existência do petróleo brasileiro, enfrenta intrigas internacionais e a corrupção. “O filme conta a história de vida de um tio avô de Ana Lúcia Andrade que é uma de nossas parceiras no roteiro escrito inicialmente a quatro mãos”, afirmou Isa Albuquerque, explicando que além da direção-geral assina o roteiro com Ana Lúcia Andrade, Duba Elia e Diana Nogueira.

Com um orçamento inicial de seis milhões e setecentos mil reais, a cineasta afirma que acabou rodando e executando Ouro Negro com apenas 50% do dinheiro previsto. Segundo Isa Albuquerque, as filmagens do Rio de Janeiro e em Maricá, cujas locações representaram Alagoas foram realizadas em 2005. A produção sofreu uma pausa em 2007 para que fossem levantados os recursos para a finalização do filme que rodou vários festivais no ano passado. "Reduzimos as sequências, mas eu não lamento porque realizei o filme possível, não o ideal. Estou satisfeita com o resultado final, pois trabalhei com a equipe que eu queria trabalhar e com o elenco que escolhi. Rodar um filme dentro de cinco semanas é um grande feito”, avaliou a cineasta.
Source: Ascom São Luís CVB

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