sábado, 5 de dezembro de 2009

Terminal Portuário do Mearim (TPM) está orçado em R$ 485 milhões



Maranhão – A expansão do sistema portuário de São Luís está em andamento. A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora do Porto do Itaqui, iniciou a construção do berço 100, na porção sul do cais, em fins de outubro. O projeto está orçado em R$ 111 milhões, que inclui a construção de uma retroárea de 30 mil m² e ainda a reforma dos berços 101, 102 e 103, além da dragagem da bacia de evolução e canal dos atracadouros.

Com o advento da Refinaria Premium I, da Petrobras, no município de Bacabeira (a 60 quilômetros de São Luís), calcula-se a necessidade de oito berços de atracação para operar uma produção de 600 mil barris/dia, quando iniciar as operações, previstas para 2014.

Neste sentido, há projeto de construção do berço 108 no Itaqui, na porção norte do cais, orçado em R$ 80 milhões.

Está ainda o projeto de construção do Terminal Portuário do Mearim (TPM), na foz do rio Itapecuru, no município de Bacabeira. O projeto já possui licença ambiental de instalação desde maio. O novo porto está orçado em R$ 485 milhões com a criação de 3 mil empregos na fase de construção e mais 600 quando entrar em operação, prevista inicialmente para este ano, mas atualmente sem data divulgada.

São Paulo - O Brasil tem um déficit de mais de 50 berços de atracação nos portos, segundo divulgou o Centro Nacional de Navegação (CentroNave). A entidade fez uma avaliação com base em informações dos seus associados – armadores de longo curso com atividades na costa brasileira e de cabotagem em todo o país.



As longas filas resultantes deste déficit , somadas ao excesso de burocracia, têm reflexo direto nas operações de embarque e desembarque. Alguns navios chegam a ficar mais de uma semana a espera de uma vaga para atracar e realizar suas operações. Há casos de alguns portos que chegam a ser “pulados” em detrimento daqueles em que a movimentação é imprescindível, ocasionando transtornos tanto para o armador, quanto para o exportador/importador, com reflexos negativos imediatos na cadeia produtiva do país.

Neste sentido, a Secretaria Especial dos Portos da Presidência da República (SEP-PR) afirma que há recursos da ordem de R$ 2 bilhões até o fim de 2010 para as obras de dragagem e ampliação de alguns terminais, porém pesquisas revelam que o país precisaria investir cerca de R$ 40 bilhões a médio prazo para promover uma efetiva modernização de sua estrutura portuária e conseqüente criação de mais berços de atracação.

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