sábado, 24 de outubro de 2009

Governo aposta em nova base da Marinha do Brasil em São Luís


Uma das prioridades da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio é trazer para o Maranhão a nova base naval da Marinha do Brasil, que está sendo disputada com o Ceará. A afirmação é do secretário Maurício Macedo, que enumerou outras ações da pasta para proporcionar avanços ao Maranhão.

Segundo o secretário, até o fim de dezembro o Maranhão poderá ser confirmado para sediar a segunda base naval brasileira. Por enquanto, o investimento da Marinha do Brasil está em fase de análise das duas capitais pretendidas para abrigar o investimento: São Luís e Fortaleza.

Até o momento, a Secretaria de Indústria e Comércio está “vendendo” a área próxima à Ponta da Espera e à Ilha do Medo, que pertence ao Exército e à Marinha, além de facilitar a implantação da base na capital maranhense. “Os técnicos da Marinha estão averiguando a possibilidade de instalar a segunda base naval do Brasil e nós estamos fazendo nossa parte. Até o fim deste ano, o resultado deve sair e temos quase certeza de que o resultado vai ser positivo para nosso estado”, afirmou Macedo.

Desafio - Ao assumir a Secretaria Estadual da Indústria e Comércio, o secretário Maurício Macedo encarou o desafio de administrar investimentos para o desenvolvimento do estado superiores a R$ 80 bilhões. Entre as metas para aplicação desses recursos, constam a ampliação do Porto do Itaqui e construção de distritos industriais em regiões que abrigarão os novos empreendimentos.

Sem ter encontrado problemas que comprometessem o andamento de uma nova gestão, o secretário de Indústria e Comércio, Maurício Macedo, assumiu a pasta com planos de viabilizar diversos projetos, para instalações de empreendimentos no estado. Logo no início, foi necessária a liberação de um terreno no Distrito Industrial do Maracanã para que a Alumar iniciasse a implantação da indústria de processamento de alumínio primário.

“Depois de analisarmos alguns projetos que estavam no sistema de incentivo voltado para a indústria e para o agronegócio, liberamos mais de uma dezena de terrenos para implantação de novos empreendimentos, com destaque para a área que está sendo construída a primeira indústria de processamento primário do alumínio, que é um velho sonho do nosso estado”, afirmou Macedo.

Em seguida, a secretaria voltou atenção para a ampliação do Porto do Itaqui, cujas obras – que fazem parte do PAC – estavam paralisadas. A ampliação foi retomada e teve início a construção do Píer 100 além da recuperação do 101 e do 102 e também obras de dragagem. “A diretriz que recebemos da governadora Roseana Sarney foi de darmos uma seqüência rápida aos projetos de desenvolvimento do Estado de maneira que os processos andassem com agilidade para facilitar a instalação de novos empreendimentos”, disse o secretário.

Outros incentivos - De acordo com o titular da Indústria e Comércio, foi lançada também a pedra fundamental, em Açailândia, da construção da aciaria para transformar de 30% do guso produzido em Açailândia em aço. O agronegócio também faz parte das metas do governo estadual com incentivos para a instalação de indústrias para processamento da soja e para a criação de aves por meio de um projeto integrado.

Está previsto para o fim deste ano, a desocupação da área do Distrito Industrial de Imperatriz e a construção de mais dois distritos: o de Balsas e o de Grajaú. Entre tantos empreendimento, o carro chefe do governo, segundo o secretário Maurício Macedo, é a refinaria de petróleo em Bacabeira. Como ação da secretaria de Indústria e Comércio, está incluído o trabalho de desapropriação de áreas na cidade para a implantação da Refinaria Premium I da Petrobras.

Outra meta é preparar e qualificar o mais rápido possível a capacitação da mão-de-obra maranhense. Para isso, a secretaria está em constantes reuniões com empresários para firmar parcerias e conseguir preparar o maior número possível de trabalhadores.

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