terça-feira, 22 de setembro de 2009

O Maranhão em números



Maranhenses I - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE divulgou sexta-feira a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD, que confirma a grande concentração da população na zona urbana (69%) e mostra que há um equilíbrio entre pessoas do sexo masculino e feminino, mas no que se refere a raça, apenas 6,4% se consideram negros, enquanto 25,6% se acham brancos, 66,7% pardos e 1,3% amarelos e indígenas. Para os que gostam de afirmar e reafirmar a pobreza dos maranhenses, principalmente em períodos de eleição, o IBGE constatou que o rendimento médio mensal das famílias no Maranhão é de R$1.049,00, sendo que na zona urbana esse rendimento é 75% maior que na zona rural, e mais: 44,3% dessas famílias têm rendimento mensal de até 1 salário mínimo.

Maranhenses II - Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, 9% das pessoas que residem no Maranhão nasceram em outras unidades federativas ou países, sendo que desse total, a maioria é proveniente dos Estados do Piauí, Ceará e Pará. Quanto ao grau de instrução, das pessoas com sete anos ou mais de idade, 18,3% são analfabetas, mas se for estabelecido o corte etário a partir de 15 anos, atinge-se a taxa de analfabetismo de 19,5%, sendo que a taxa de analfabetismo para as mulheres é menor que a dos homens, pois as sem instrução são 17,1%, enquanto eles são 21,8%.

Maranhenses III - Com relação aos domicílios, o IBGE constata 82,3% (1 milhão 617 mil) das habitações dos maranhenses são particulares, sendo que 17,8% têm parede com material não-durável, 64% possuem abstecimento d'água com canalização interna ligada à rede geral. 13,4% têm esgotamento sanitário ligado à rede coletora, 47,8% contam com fossa séptica e 63,3% têm o lixo coletado diretamente. Com relação aos bens duráveis, de acordo com a PNAD, 8% dos domicílios no Maranhão têm microcomputador com acesso à internet e quase 55% dos mesmos possuem algum aparelho telefônico, móvel ou fixo.

IBGE retrata a população maranhense

APENAS 6,4% DOS MARANHENSES SE CONSIDERAM DA RAÇA NEGRA

O Instituto Brasiuleiro de Geografia e Estatística - IBGE divulgou sexta-feira, dia 18 de setembro, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD 2008. Espacialmente, de acordo com pesquisa, a população maranhense se distribui da seguinte forma:

- 69% está radicada na zona urbana e 31% na zona rural.

- Praticamente, há equilíbrio na relação quantitativa entre os sexos, com ligeira vantagem para o número de mulheres.

- No que concerne à cor/raça, 25,6% das pessoas se autodeclararam brancas, 66,7% pardas, 6,4% pretas e 1,3% se autoproclamaram amarelas e indígenas.
A PNDA é um expressivo painel das condições de vida da população brasileira, que explora temas básicos, tais como: dados gerais da população (sexo, idade, rural/urbana, cor/raça), migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento. São divulgadas informações nos recortes Nacional, Grandes Regiões, Unidades da Federação e algumas Regiões Metropolitanas.
Para o Maranhão, podemos destacar vários pontos por temática.

Dados Gerais da População


Recorte
Territorial Cor-raça
BRASIL - Parda 43.8% Branca 48.4% Preta 6.8% Outras 0.9%
NORDESTE - Parda 62.2% Branca 29.3% Preta 7.9% Outras 0.6%
MARANHÃO - Parda 66,7% Branca 25.6% Preta 6.4% Outras 1.3%


Migração - 9% das pessoas que residem no Maranhão nasceram em outras unidades federativas ou países. Desse total, a maioria desse contingente é proveniente dos Estados do Piauí, Ceará e Pará.



DE ACORDO COM O IBGE AS MULHERES SÃO MAIS INSTRUÍDAS

Instrução - Das pessoas com 7 anos ou mais de idade, 18,3% são analfabetas. Se estabelecermos o corte etário a partir de 15 anos de idade, atinge-se a taxa de analfabetismo de 19,5%. Quanto ao gênero, e estabelecendo-se o corte etário de 15 anos ou mais, a taxa de analfabetismo para as mulheres é menor que a dos homens. Para as primeiras a taxa é de 17,1% e para os homens é de 21,8%.
A rede pública de ensino absorve maior contingente de estudantes, observando-se todos os níveis de ensino: da pré-escola ao superior. A esfera estatal detém 88,1% dos estudantes e a esfera privada, 11,9%. Essa relação somente é invertida quando se foca o ensino superior, em que a rede pública concentra 37,6% dos estudantes e a rede privada,62,4%.
Trabalho e Rendimento - A população em idade ativa (pia), isto é, pessoas de 10 anos ou mais de idade, no Maranhão, é de 5.066 milhões. Desse total, tem-se um “exército” de 2,984 milhões compondo o universo da população economicamente ativa (pea), que são aquelas pessoas ocupadas ou desocupadas procurando trabalho no período de referência da pesquisa. A relação pea/pia, que forma o conceito de taxa de atividade, no Maranhão é de 58,9%. Para o Brasil a taxa de atividade é de 62%, enquanto no Nordeste é de 60,1%. No que concerne à taxa de desocupação, um indicador do nível de desemprego na economia, no Maranhão tem-se o número de 5,4%. Para o Brasil, a taxa é bem maior, chegando a 8,1%, e no Nordeste a 8,3%.
Da pea ocupada, 61% começou a trabalhar até os 14 anos de idade. Outrossim, da pea ocupada, 18% da mesma não tem instrução ou tem até 1 ano de estudo. Quanto ao rendimento médio mensal da pea ocupada, 43,6% aufere, no máximo, 1 salário mínimo (sm). Analisando-se os dados, do ponto de vista do gênero, percebe-se que maior percentual de mulheres se enquadra na faixa de até 1 sm: do total da pea ocupada feminina, 46,1% situa-se nessa faixa de rendimento. Para a pea ocupada masculina, o total, nessa faixa é de 41,9%.
Do total da pea ocupada, um contingente de 2,823 milhões, 2,8% está na faixa de 10 a 14 anos de idade. São, portanto, aproximadamente, 78.000 crianças e adolescentes realizando algum trabalho, remunerado ou não.
O valor do rendimento médio mensal da pea ocupada, remunerada ou não, é de R$506,00. Para os ocupados e remunerados, o valor do rendimento sobe a R$652,00. 70,1% da pea ocupada não é contribuinte previdenciário. Quanto à posição na ocupação, ¼ da força de trabalho é formada por conta-próprias, 2,7% é empregadora, 5,9% é de trabalhadores domésticos, 43,6% é de empregados, 14,9% é de trabalhadores na produção para o próprio consumo, 0,2% é constituída por trabalhadores na construção para o próprio uso e 7,6% é de outros trabalhadores não-remunerados,
O grupamento econômico que absorve maior percentual da pea ocupada é o primário, com 38,2%, seguido pelo comércio e reparação, com 17,6%. Da pea ocupada, 28,7% trabalham mais de 44 horas semanais.

DAS MULHERES ENTRE 15 E 17 ANOS, 9,5% JÁ TIVERAM FILHOS

Fecundidade - Do total de mulheres de 15 a 17 anos – são aproximadamente 200 mil no Maranhão -, 9,5% desse contingente já teve filho nascido vivo no período de referência de 12 meses – que foi de outubro 2007 a setembro de 2008. Na zona rural, a situação é mais dramática que na zona urbana; 18,6% e 6,4%, respectivamente.
Família - O valor do rendimento médio mensal das famílias residentes em domicíios particulares no Maranhão é de R$1.049,00, sendo que na zona urbana esse rendimento é 75% maior que na zona rural. Destaca-se da pesquisa, ainda, o fato de que 34,2% das famílias no Maranhão acusam mulheres como pessoas de referência, assim consideradas pelos próprios entrevistados. Outro número extraído da PNAD e que ilustra as condições de vida das famílias residentes em domicílios particulares – excluindo-se, pois moradores de mosteiros, asilos, penitenciárias etc. -, no Maranhão, é que 44,3% dessas famílias têm rendimento mensal de até 1 sm.
Domicílios - Focando-se, pois, os domicílios, não mais as famílias, e tendo como variável o rendimento médio mensal, esse chega a R$1.150,00. Esclarecemos que é possível o fenômeno de famílias diferentes, embora com laços de consangüinidade, convivendo num mesmo domicílio. Nos domicílios particulares, 52,8% dos mesmos têm até até 1 sm como rendimento médio mensal.
Do total de domicílios particulares permanentes (dpp) no Maranhão, que é de 1,617 milhões, 82,3% são próprios. Do total de dpp's, cerca de 17,8% têm parede com material não durável. Ademais, 64% dos dpp's possuem abstecimento d'água com canalização interna ligada à rede geral; 13,4% têm esgotamento sanitário ligado à rede coletora, além de mais 47,8% com fossa séptica; e 63,3% têm o lixo coletado diretamente.
Em relação aos bens duráveis, 7,8% dos dpp's no Maranhão têm microcomputador com acesso à internet, e quase 55% dos mesmos possuem algum aparelho telefônico: móvel ou fixo.

http://www.dzai.com.br/oimparcial/blog/aquilesemir

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