Essa é a proposta do Programa de Incentivo Pa Cabotagem já implantado no porto do Itaqui
O Itaqui está entre os portos brasileiros que podem operar com um maior volume na cabotagem de containers. O porto passa por readequações físicas, como dragagem, recomposição de cais e adoção de novos procedimentos de atracação visando também a criação de escalas que possam atrair o transporte de outras cargas em condições favoráveis. A promoção do transporte marítimo entre os portos nacionais é o objetivo do Projeto de Incentivo à Cabotagem (PIC), da Secretaria de Portos, que foi apresentado dia 18/06 em São Luís.
“A economia do Maranhão está crescendo e as cargas possíveis de serem transportadas em containers estão começando a demandar o Porto do Itaqui. Daí a necessidade de estabelecermos uma linha de container”, explicou o Diretor de Planejamento da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Daniel Vinent.
A matriz de transporte brasileiro conta hoje com 65% de participação da modalidade rodoviário. Comparativamente ao transporte marítimo é mais caro e causa maior prejuízo ao meio ambiente, emitindo 10 vezes mais CO2 na atmosfera. “Temos mais de 8.500 quilômetros de costa e 32 portos públicos e apenas em 12 deles ocorre a cabotagem”, explicou Paulo Ho, assessor da Secretaria de Portos, que apresentou o projeto no Porto do Itaqui.
A cabotagem, como explicou Ho, depende de infraestrutura portuária, tecnologia e gestão. Daí porque o governo federal está discutindo a proposta do Projeto de Incentivo à Cabotagem em todo o país com o objetivo de transformá-lo em uma ação nacional. “O governo quer ser o indutor desse processo e vai oferecer à comunidade portuária o Sistema Colaborativo de Apoio à Cabotagem (SISCOPAC). O modelo é baseado na experiência de Cingapura, que todos os anos movimenta mais de 700 milhões de toneladas de carga, quase a mesma quantidade que todo o Brasil”, comparou.
Lugar: PORTOSMA
Fonte: Emap/Itaqui
Data da Notícia: 28/06/2010
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