Vale Maranhão e Vale Ponta da Madeira estão em fase final de construção em estaleiro da Coreia do Sul
Vale Maranhão e Vale Ponta da Madeira são os nomes dos dois últimos navios de uma frota de 35 unidades da classe Valemax, os maiores mineraleiros do mundo, com capacidade de carga de até 395 mil toneladas. A primeira embarcação homenageia o estado, que abriga o terminal portuário que dá nome ao segundo megacargueiro, Ponta da Madeira, localizado na zona portuária de São Luís, responsável pela exportação, no ano passado, de cerca de 90 milhões de toneladas de minério de ferro, uma das principais commodities do Brasil no comércio internacional, extraído da mina de Carajás (PA).
O primeiro Valemax, o Vale Brasil, fez o carregamento inaugural em Ponta da Madeira em maio de 2011 e, segundo informes recentes da mineradora, toda a frota deve estar em operação até o fim deste ano. Ainda não há informações sobre as operações inaugurais do Vale Maranhão e do Vale Ponta da Madeira.
Da lista de megacargueiros, segundo sites especializados no setor naval, 27 unidades já estão em serviço; cinco foram lançadas ao mar, mas ainda em fase de instalação de equipamentos e testes de navegação, a exemplo do Vale Maranhão e do Vale Ponta da Madeira, e três estão em fase de ordem de serviço, ou seja, na etapa inicial dos trabalhos em estaleiros.
Os megacargueiros foram encomendados pela mineradora, a partir de 2008, a estaleiros da China e da Coreia do Sul, como o Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering, responsável por sete embarcações, sendo a primeira o Vale Brasil; a STX Offshore & Shipbuilding, que recebeu oito encomendas, incluindo o Vale Maranhão e o Vale Ponta da Madeira.
Há também o estaleiro Jiangsu Rongsheng Heavy Industries, responsável por 16 embarcações e que já entregou 13 unidades, restando três em fase de ordem de serviço: Vale Tianjin, Vale Rizhao e Vale Ningbo. Quatro megacargueiros da frota foram construídos, pela Bohai Shipbuilding Heavy Industry. São eles: Berge Everest, Berge Aconcágua e Berge Neblina. Estes navios se diferem dos demais Valemax por não ostentarem o nome da mineradora e também pela capacidade de carga limitada a até 388 mil toneladas em seus porões.
Nomes - A escolha dos nomes dos Valemax se dá em razão das localidades em que a mineradora mantém negócios. No caso do Brasil, as embarcações já construídas e em operação receberam o nome do país e de estados (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão), bem como a mina de Carajás e os terminais portuários de Tubarão (ES) e Ponta da Madeira.
O restante da frota (à exceção dos construídos pela Bohai e também do Vale Itália, construído pela Daewoo), receberam nomes de localidades da Ásia e do Oriente Médio, como Malaysia, Korea, Beijing, Quingdao, Indonésia, Fujiyama, China, Dongjiakou, Dalian, Hebei, Shangong, Jiangsu, Caofeideian, Shanghai, Majisshan, Tianjin, Rizhao, Ningbo, Sohar, Lixa, Shinas e Saham.
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