Segundo a ANP, os 14 restantes estão localizados no vizinho estado do Piauí, que também integra a bacia; 11ª Rodada de Licitações será em maio.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) divulgou, na semana passada, as áreas que serão ofertadas na 11ª Rodada de Licitações, que será realizada dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro. Dos 20 blocos que serão levados a leilão na Bacia do Parnaíba (terrestre), somente seis estão situados em território maranhense. Os 14 restantes estão localizados no vizinho estado do Piauí, que também integra a bacia.
Três dos seis blocos ofertados na parte maranhense da Bacia do Parnaíba estão localizados ao lado dos 10 que hoje estão sendo explorados com sucesso pela OGX, por tanto, com ampla possibilidade de se encontrar gás natural. Os outros três blocos ficam situados logo abaixo.
De acordo com o mapa divulgado pela ANP, pelo menos três dos 14 blocos que estão em área do Piauí também abrangem parte de terras de municípios maranhenses. São os blocos PN-T-136, PN-T-150 e PN-T-165.
Com a divulgação das áreas do Parnaíba, o Maranhão terá oferta total de 38 blocos na 11ª Rodada de Licitações, somando os seis da Bacia Pará-Maranhão e 26 da Bacia de Barreirinhas, ambas marítimas e que integram a Margem Equatorial brasileira.
Autorização - A realização da 11ª Rodada de Licitações foi autorizada pela presidente Dilma Rousseff dia 10 deste mês, quando foram confirmadas a oferta de 172 blocos exploratórios de petróleo e gás, em terra e mar, divididos em 17 setores, localizados em nove bacias sedimentares, totalizando 121,2 mil km² de área.
Treze dias depois, Dilma Rousseff solicitou à ANP que inclua mais 117 novas áreas no leilão, localizadas na Bahia (bacia Tucano-Sul), Espírito Santo, Pernambuco e na Paraíba, além da foz do Amazonas. Com essa ampliação, o total de blocos ofertados subirá de 172 para 289 e a área de 121 km² para 155 km². A inclusão terá que ser aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
A expectativa do governo é arrecadar com bônus de assinatura no leilão algo entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões. Mas, por conta do potencial das áreas, esse valor pode chegar até R$ 10 bilhões.
Atualmente, há 10 blocos licenciados
O Maranhão tem atualmente 10 blocos licenciados na Bacia do Parnaíba, dos quais a OGX detém concessão sobre oito, um bloco da Petrobras e outro da BP, que deve começar a explorar em breve.
No próximo leilão da Agência Nacional de Petróleo (ANP), previsto para os dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro, serão leiloados contratos de concessão para exploração e produção de petróleo e gás natural em 172 blocos com risco exploratório, localizados em 17 setores de nove bacias sedimentares brasileiras: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Potiguar, Recôncavo e Sergipe-Alagoas.
Somente no Maranhão, consta na 11ª rodada de licitações, as bacias de Barreirinhas, Pará-Maranhão e Parnaíba. No território maranhense, a bacia marítima de Barreirinhas terá a maior área oferecida no leilão, com 26 blocos no total, todos na costa maranhense.
A Bacia Pará-Maranhão vai ofertar seis blocos, dos quais três são na costa Maranhense. Enquanto na Bacia do Parnaíba serão oferecidos 20 blocos, dos quais 10 estão total ou parcialmente em território maranhense.
Para o secretário Maurício Macedo, as novas áreas de exploração na Bacia do Parnaíba ampliam as perspectivas de desenvolvimento para o estado. "O gás natural é um elemento bom para impulsionar a economia regional, possibilitando atrair novas empresas e a criação de mais empregos para os maranhenses. Portanto, este é um momento, digamos assim, de felicidade para o Maranhão", disse Maurício Macedo.
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