terça-feira, 10 de abril de 2012

Banco Mundial vai investir no Maranhão


Marco Aurélio D’Eça
Da Editoria de Política

O Governo do Maranhão apresentou pleito ao Banco Mundial para investimentos no combate à pobreza extrema e nos setores de agricultura, educação, saúde e infraestrutura. Os projetos maranhenses serão contemplados dentro do plano de investimento de US$ 3,5 bilhões que o próprio Banco Mundial já disponibilizou para os nove estados do Nordeste brasileiro. A governadora Roseana Sarney (PMDB) está em Washington, nos Estados Unidos, desde domingo, juntamente com os demais governadores do Nordeste, para reunião de assinatura de contratos com a instituição financeira.
O financiamento do Banco Mundial vai atender aos projetos do governo no programa de combate à pobreza, cujas diretrizes foram lançadas em março pela governadora. De acordo com o chefe da Casa Civil e coordenador do projeto de combate à pobreza, Luis Fernando Silva, os pleitos apresentados pelo governo maranhense ao banco internacional são praticamente os mesmos já apresentados ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"O orçamento do projeto é de R$ 2,3 bilhões, já apresentados ao BNDES. Mas entendemos que os recursos não serão liberadores apenas uma instituição. Por isso, além do BNDES, fomos ao Banco Mundial e também ao BID", explicou o chefe da Casa Civil.
No projeto de financiamento maranhense estão previstas ações nos setores da educação, saúde, infraestrutura, gestão e nas ações de combate à pobreza, propriamente ditas. "O Banco Mundial tem tradição no atendimento a projetos de combate à pobreza. Mas o BNDES também quer participar do projeto maranhense", disse Luis Fernando.
Roseana Sarney chegou à capital dos Estados Unidos como membro da comitiva da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela e os demais governadores nordestinos reuniram-se, ontem, com o presidente do Banco Mundial.
Dos US$ 3,5 bilhões garantidos pelo banco ao Nordeste brasileiro, US$ 1,5 bilhão e meio serão divididos pelos estados de Pernambuco, Ceará e Bahia. O Maranhão dividirá os outros US$ 2 bilhões com os demais estados da região.

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