Em São Luís, que concentra 15% dos projetos previstos para o
estado nos próximos cinco anos, num total de 27 empreendimentos, os
investimentos chegam a R$ 17 bilhões, conforme o levantamento realizado pela
Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc).
Além de projetos já consolidados como a expansão da refinaria de
alumina do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), a carteira de
investimentos contabiliza inauguração de shopping pelo grupo Sá Cavalcante,
supermercados da rede Mateus e duplicação da linha de produção da cervejaria
Ambev.
A carteira de investimentos na capital tem como um dos destaques
fábricas de cimento. Projetos das empresas Votorantim, Indústria Ítalobrasileira
e Queiroz Galvão, que juntamente com a Itapecuru Agroindustrial, em Codó, mudará
o cenário do Maranhão de estado importador para grande produtor de cimento.
Dos três, o mais avançado é o da Votorantim, investimento de R$
80 milhões na construção de uma fábrica de cimento no Distrito Industrial de São
Luís. Somente essa unidade, com capacidade para produzir 750 mil toneladas,
atenderá metade da demanda de consumo do produto no estado.
Segundo o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Maurício
Macedo, há ainda os projetos, também no Distrito Industrial, da Indústria Ítalo
Brasileira de Cimentos, de R$ 20 milhões e capacidade para produzir 350 mil
toneladas, que está em fase de licenciamento ambiental; e do grupo Queiroz
Galvão, que pretende investir R$ 70 milhões em uma fábrica de cimento em São
Luís com capacidade para 500 mil toneladas. "Esse empreendimento está em fase de
elaboração de projeto", informou.
Verticalização - Como parte da verticalização das cadeias de
metalurgia e siderurgia, São Luís está recebendo fábricas de fios e cabos de
alumínio, da empresa Brascopper, e uma indústria de aços planos, projeto do
grupo Dimensão.
Na instalação da fábrica de alumínio, a Brascopper está
investindo R$ 80 milhões. Já a Dimensão, está aplicando o dobro, ou seja, R$ 160
milhões, na construção de uma indústria de aços planos na capital. A unidade vai
produzir derivados de aço: perfis, chapas, tubos e outros, alcançando uma
produção total de 240 mil toneladas por ano.
O setor portuário do Itaqui, para onde convergirá essa nova era
na economia maranhense, estão sendo realizados investimentos em sua ampliação e
modernização, que contemplam construção de berços e do Terminal de Grãos do
Maranhão (Tegram).
"Estamos negociando a instalação da primeira fábrica de
fertilizantes no Maranhão, orçada em R$ 40 milhões, que deve ser construída no
Distrito Industrial de São Luís", disse Maurício Macedo.
Mais
Na área de energia, há o investimento de R$ 1,8 bilhão da MPX na
Usina Termelétrica Itaqui, a carvão mineral, com capacidade para 360 MW. O
empreendimento, localizado no Distrito Industrial de São Luís, deve ser
inaugurado ainda este semestre.
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