São os sinceros votos do blog
A passagem de ano passou a ser considerada na maioria dos países há 500 anos. Com a imposição de diversos calendários por diferentes papas – Juliano e Gregório, por exemplo -, o réveillon mudou muitas vezes de data. A primeira comemoração aconteceu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. Babilônicos, assírios, gregos, persas, fenícios e egípcios estabeleceram diferentes datas para marcar o início de um período de tempo semelhante ao ano. Mas foram os romanos os primeiros a estabelecer um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. - 476 d.C.) O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a. C. Em 1582, a Igreja consolidou a comemoração com um novo calendário, o gregoriano.
Ainda hoje, povos e países festejam o novo ano em datas diferentes. A queima de fogos de artifício e as roupas novas estão presentes em todas as culturas. Na China, a festa acontece em janeiro ou princípio de fevereiro. No Japão, a comemoração vai de primeiro a três de janeiro. A comunidade judaica faz o Rosh Hashaná em meados de setembro. Já os islâmicos celebram em maio.
Chuva de papel picado e água morna
Os italianos se reúnem na Piazza Navona, Fontana di Trevi, Trinitá dei Monit e Piazza del Popolo e comem dois pratos típicos: pé de porco e lentilhas. Nos Estados Unidos, o ponto de encontro é a Times Square, onde se bebe (alcoólicos e não alcoólicos). Do outro lado do mundo, em Sydney, a queima de fogos na frente da Opera House e da Golden Bridge é a maior atração para os australianos. Os franceses se reúnem na mais importante e chique avenida de Paris: a Champs-Elysées, próximo ao Arco do Triunfo. Os adultos bebem uma garrafa de champanhe e as crianças, sucos e refrigerantes. Os ingleses vão à Trafalgar Square, umas das praças mais belas da cidade, à frente do National Gallery. Na Alemanha, o “point” é o Portal de Brademburgo, no centro de Berlim. Os portugueses comem “Roupa Velha” – nome adotado também em alguns estados do Nordeste brasileiro para as comidas reaproveitadas. O bacalhau do Natal é cozido com ovos, cebola e batatas, regados a azeite.
Uma tradição brasileira – que está perdendo força – é jogar papel picado do alto dos edifícios para marcar o último dia útil do ano. Dos escritórios do centro das grandes cidades ainda se percebe aquela chuva de papel picado. A informatização e o uso cada vez mais menor de papel está acabando com esta brincadeira. Nossos vizinhos uruguaios comemoram a passagem de ano jogando água morna do alto dos prédios em Montevidéu nas pessoas que andam nas calçadas – mas é água morna mesmo, viu?
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