sábado, 3 de setembro de 2011

Itaqui movimentou 5,2 milhões de toneladas de carga em sete meses



Itaqui movimentou 5,2 milhões de toneladas de carga em sete meses


Cezar Scanssette
Editor de Portos

Amovimentação de cargas no Porto do Itaqui chegou a 5.293.036 toneladas (t) no acumulado de janeiro a julho deste ano, de acordo com relatórios divulgados pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). O resultado é 4,96% maior do que o obtido no mesmo período de 2010, que registrou 5.042.794 t de carga.
O relatório dos sete primeiros meses deste ano considera as operações ocorridas nos cinco atracadouros públicos (berços 101, 102, 103, 104 e 106). O berço 105 é arrendado à Vale, que o denomina Píer II, e ocasionalmente realiza operações de outras empresas. No Itaqui, as principais cargas são: derivados de petróleo, minério de manganês, alumínio, trigo, fertilizantes, carga geral, arroz, óleo de soja, álcool, carvão, bentonita e antracita (utilizadas na fabricação de alumínio), cimento, clínquer (produzido no processo de fabricação do cimento), calcário, bauxita, ferro-gusa e malte (insumo para cervejarias).
Os produtos derivados de petróleo (principalmente gasolina, óleo diesel, querosene de aviação e gás liquefeito de petróleo - GLP) compõem o maior volume de carga do Itaqui, que registrou 4.176.506 t no período em referência, o que corresponde a 78,9% do resultado geral. No mesmo intervalo do ano passado, o porto movimentou 4.100.341 t de derivados de petróleo (diferença de 1,85%).
Em média, as operações com derivados de petróleo chegaram a 596,6 mil/t/mês, sendo o melhor desempenho constatado em abril, com 832,4 mil/t, e o menor volume em janeiro, com 402,9 mil/t. Foram registradas 505,2 mil/t em fevereiro, 631,7 mil/t em março, 529,4 mil/t em maio, 605,4 mil/t em junho e 659,1 mil/t em julho.
Ranking - A segunda maior operação no Porto do Itaqui é de desembarques de fertilizantes, que chegaram a 470,6 mil/t este ano (equivalente a 8,89% do resultado geral), contra 221.942 mil/t no mesmo período do ano passado (alta de 112,04%). Em 2011, o menor volume de descargas foi registrado em janeiro, com 25,1 mil/t e o maior em julho, com 125,3 mil/t. A média atual ficou em 67,2 mil/t/mês e em 2010 foi de 31,7 mil/t/mês.
Os embarques de ferro-gusa para o mercado internacional ficaram em terceiro lugar na pauta de operações do Itaqui. Foram carregadas 136,4 mil/t no período em referência. Nos relatórios da Emap, não foram registradas remessas nos meses de janeiro e julho. Em fevereiro, foram 26,8 mil/t, em março, 16,6 mil/t, em abril, 20,6 mil/t, em maio 17,1, mil/t e 55,1 mil/t em junho. No comparativo com o mesmo período do ano passado, que registrou 332,5 mil/t, verifica-se uma queda de 58,9%.
Pauta - A movimentação de carga geral foi responsável pelo quarto maior volume de carga movimentada no Itaqui, com 97,3 mil/t, contra 125,7 mil/t no mesmo período de 2010, o que representa uma queda de 22,6%. Em seguida, na pauta portuária, ficaram as operações com bentonita e antracita, com 80,4 mil/t. Foram 36,4 mil/t em janeiro e 44 mil/t em maio. Nos demais meses (fevereiro, março, abril, junho e julho) não houve registro. Nos sete primeiros meses de 2010, segundo as estatísticas, não foram computadas cargas desses produtos.
Por fim, completando a pauta portuária do período, ficaram as operações de cargas de arroz (72,2 mil/t), clínquer e cimento (63,7 mil/t), trigo (59,5 mil/t), calcário e bauxita (43,9 mil/t), alumínio (31,5 mil/t), minério de manganês (26,2 mil/t), carvão (17,4 mil/t), óleo de soja e álcool (13,8 mil/t) e malte (3 mil/t).

Mais


De acordo com o relatório da Emap, foram atendidos (carga e/ou descarga) 385 navios mercantes de janeiro a julho deste ano, sendo 239 navios utilizados em operações de cabotagem e/ou transbordo de cargas, e 146 embarcações utilizadas para navegação de longo curso, isto é, para o comércio internacional (importação/exportação).

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