terça-feira, 16 de agosto de 2011

Max Barros anuncia licitação para concluir reforma do Castelão




Antonio Martins

O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, apresentou, em coletiva à imprensa realizada nesta terça-feira (16), detalhes do projeto de conclusão da reforma do Estádio Castelão. Participaram do evento os secretários de Estado de Esportes e Lazer, Joaquim Haickel, de Estado de Meio Ambiente, Victor Mendes, além dos deputados estaduais Roberto Costa (PMDB), Jota Pinto (PR) e Raimundo Louro (PR).

De acordo com Max Barros, o processo será imediatamente encaminhado à licitação, que deve durar dois meses e a obra custará, no máximo, R$ 25 milhões - o projeto anterior, elaborado pela empresa que realizou a primeira parte da reforma, estimava em R$ 50 milhões o custo do serviço.

A expectativa do Governo é entregar um estádio totalmente novo à comunidade desportiva do estado no dia 8 de setembro do ano que vem, como parte das comemorações pelos 400 anos de São Luís. “A reforma fará do Castelão um estádio ultramoderno, que atende a todas as exigências da FIFA e do Estatuto do Torcedor no que diz respeito ao conforto e à segurança do público e será mais um presente do Governo do Estado à cidade de São Luís”, destacou Max Barros.

Conforme o projeto apresentado na Sinfra, o novo Castelão terá sua capacidade de público reduzida de 72 mil para 40 mil lugares – todos com cadeiras anti-vandalismo –, tudo para atender às exigências de segurança da FIFA e da legislação brasileira. No padrão antigo, por exemplo, o espaço destinado a um torcedor era de 30 cm, agora, ele deve ser de, no mínimo, 45 cm.

“Apesar de um queda de cerca de 45% na capacidade do estádio, o que fizemos foi para atender normas de seguranças. Apesar disso, em termos percentuais a perda de espaço será menor que em estádios como o Maracanã e o Mineirão”, destacou Max Barros.

A reforma contempla, ainda, a recuperação de vias de acesso, instalação de catracas eletrônicas, 22 câmeras para CFTV, adaptação total aos portadores de necessidades especiais (inclusive nos banheiros), instalação de 12 cabines de rádio e quatro cabines de TV, todas climatizados; dois centros de imprensa, uma sala de entrevista coletiva e moderno sistema de iluminação – com instalação de 75 novos holofotes na marquise e 70 nas duas torres.

Max Barros lembrou que a adequação atenderá às necessidades de iluminação para favorecer as transmissões de TV. Além disso, haverá substituição das subestações – serão duas de 1.250 KVA –, para atender a capacidade elétrica projetada, e instalação de dois grupos geradores com autonomia de 60 minutos cada.

Problemas antigos

Dois problemas antigos do estádio serão solucionados após a conclusão da reforma. O primeiro é o alagamento dos vestiários. Em dias de chuva, é praticamente impossível aos atletas permanecer no local. De acordo com secretário Max Barros, a obra contemplará um grande trabalho de drenagem, que acabará com os problemas das infiltrações e alagamentos.

Outra grande queixa de atletas e treinadores era em relação à posição do banco de reservas. No caso dos jogos que começavam à tarde, a estrutura ficava de frente para o sol, incomodando jogadores e dificultando a visibilidade dos técnicos. “Isso também será resolvido. Nós atendemos a uma sugestão da imprensa esportiva e já determinamos que, na reforma, os bancos de reservas seja deslocados para o lado das cabines de transmissão”, explicou Barros.

Para o secretário de Estado de Esporte e Lazer, Joaquim Haickel, a entrega do novo Castelão era o presente que a comunidade esportiva do Maranhão esperava nos 400 anos de São Luís. “Esse é um verdadeiro presente para São Luís e para o Maranhão. Após a conclusão da reforma, o Castelão estará, novamente, à altura do Campeonato Maranhense de Futebol, das competições nacionais e até de jogos internacionais”, disse, lembrando que a reinauguração do palco maior do futebol maranhense deve acontecer com um amistoso entre as seleções de Brasil e França.

Haickel destacou, também, o empenho da Sedel em fazer de São Luís uma das cidades para aclimatação de seleções que disputarão a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. “Sub-sede não podemos mais ser, mas podemos ser a sede de aclimatação das seleções que vêm jogar a Copa do Mundo no Brasil. Isso é bom não só para o esporte local, como, e principalmente, para o turismo”, completou.

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